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Anestesia
FÍSICA E ANESTESIA
Assuntos deste tópico
16.1 - Conceitos e propriedades físicas dos gases. Difusão através de membranas. Cinética dos gases. Coeficientes de solubilidade. Leis dos gases;
16.2 - Gases comprimido`s, armazenamento, sistemas de distribuição, válvulas;
16.3 - Fluxo: laminar e turbilhonar. Princípio de Venturi. Número de Reynolds e Lei de Poiseuille. Aplicações práticas. Fluxômetros: tipos, funcionamento e defeitos;
16.4 - Conceito de vapor e pressão de vapor. Física da vaporização. Cálculos da concentração de vapor;
16.5 - Vaporizadores de superfície, borbulhamento e cortina. Princípios de funcionamento. Papel da temperatura ambiente;
16.6 - Sistemas de inalação: com e sem absorção de dióxido de carbono. Sistemas valvulares e avalvulares. Sistemas de alto e baixo fluxos;
16.7 - Absorvedores de dióxido de carbono: composição, tamanho e características do grânulo. Indicadores e reações químicas. Capacidade e características do recipiente. Cuidados no manuseio e troca do absorvedor de CO2;
16.8 - Instalações e equipamentos elétricos: princípios de funcionamento e cuidados na utilização;
16.9 - Eletricidade estática. Meios condutores. Isolamento e aterramento;
16.10 - Incêndio e explosão;
16.11 - Normas técnicas brasileiras.
QUESTÕES TIPO S
16.S.01. Um vaporizador calibrado para isoflurano foi preenchido com halotano. O uso inadvertido deste vaporizador resulta em: (1997)
A) concentrações inspiradas de halotano significativamente maiores que as indicadas no dial;
B) concentrações inspiradas de halotano significativamente menores que as indicadas no dial;
C) risco de sobredose anestésica;
D) efeitos clínicos desprezíveis, já que os dois agentes apresentam pressão de vapor semelhante;
E) geração de produtos tóxicos pela reação química entre o timol e moléculas residuais de isoflurano.
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16.S.02. Em relação à tensão superficial, pode-se dizer que: (1997)
A) o surfactante pulmonar reduz a tensão superficial do fluido alveolar;
B) à medida em que o raio do alvéolo aumenta, a tensão superficial diminui;
C) a tensão superficial (sigma) de um alvéolo com raio (r) promove uma pressão intra-alveolar (p) de 2 (sigma)/3 (.r);
D) a tensão superficial do fluido alveolar é responsável por pequena fração da força elástica do pulmão;
E) é diretamente proporcional à complacência pulmonar.
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16.S.03. Num orifício, o fluxo é: (1996)
A) misto;
B) turbilhonar;
C) regido pela lei de Poiseuille;
D) inversamente proporcional à pressão;
E) diretamente proporcional à densidade.
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16.S.04. A concentração do anestésico inalatório na mistura gasosa inspirada corresponde à: (1995)
A) pressão parcial do anestésico x 100
pressão total da mistura inspirada
B) pressão parcial do anestésico x pressão atmosférica
pressão total da mistura inspirada
C) pressão de vapor anestésico x 100
pressão atmosférica
D) pressão parcial que o ato anestésico exerce na mistura gasosa x 100
E) pressão total da mistura inspirada
pressão parcial do anestésico
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16.S.05. Duas agulhas de mesmo comprimento são usadas para infundir líquido intravenoso. Os frascos são mantidos a mesma altura. Uma agulha tem 1 mm de diâmetro e a outra 0,5 mm de diâmetro. O fluxo através da agulha de menor calibre, em proporção ao fluxo através da agulha maior, será: (1994)
A) 1/16;
B) 1/8;
C) 1/4;
D) 1/2;
E) 1/3.
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16.S.06. Na determinação da velocidade de fluxo através de um orifício, a propriedade dos gases mais significante é: (1994)
A) densidade;
B) viscosidade;
C) temperatura crítica;
D) condutividade;
E) compressibilidade.
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16.S.07. A cal sodada tem: (1993)
A) 50% de hidróxido de sódio e 50% de hidróxido de cálcio;
B) 5% de hidróxido de bário e 95% de hidróxido de cálcio;
C) 95% de hidróxido de cálcio e 5% de hidróxido de sódio;
D) 50% de hidróxido de bário e 50% de hidróxido de cálcio;
E) 5% de hidróxido de cálcio e 95% de hidróxido de sódio.
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16.S.08. No sistema circular valvular com absorvedor de CO2, o espaço morto: (1993)
A) está compreendido entre o "Y" e a válvula inspiratória;
B) está compreendido entre o "Y" e a válvula expiratória;
C) inclui a traquéia inspiratória mais o volume do caníster;
D) é o volume da junção do "Y";
E) compreende o balão mais o caníster.
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16.S.09. O conhecimento da lei de Poiseuille em anestesia pediátrica se aplica a: (1992)
A) medida do tamanho da língua;
B) medida da altura do laringe;
C) avaliação do comprimento da traquéia;
D) avaliação da resistência ao fluxo aéreo;
E) medida da complacência pulmonar.
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16.S.10. Sistema anestésico que deve ser evitado durante ventilação controlada: (1992)
A) Magill;
B) Bain;
C) Mapleson B;
D) Mapleson D;
E) Mapleson F.
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16.S.11. Características ideais de um respirador utilizado em anestesia clínica: (1990)
A) gerador de fluxo constante, ciclado à pressão;
B) gerador de fluxo constante, ciclado a volume;
C) gerador de pressão constante, ciclado a volume;
D) gerador de pressão constante, ciclado à pressão;
E) gerador de pressão constante, ciclado a tempo.
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16.S.12. "A velocidade de difusão dos gases através dos tecidos é diretamente proporcional à área de tecido e a diferença de concentração dos gases é inversamente proporcional a espessura" é a Lei de: (1989)
A) Gay-Lussac;
B) Fick;
C) Boyle;
D) Lavoisier;
E) Bohr.
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16.S.13. Com respeito à vaporização podemos afirmar que: (1989)
A) quanto mais quente o líqüido mais energia é necessária para vaporizar 1 g desse líquido;
B) a temperatura do líquido remanescente aumenta a medida que prossegue a vaporização;
C) quanto mais frio o líquido, menos energia é necessária para vaporizar 1 g desse líquido;
D) quanto mais frio o líquido, mais energia é necessária para vaporizar 1 g desse líquido;
E) a temperatura do líquido remanescente não se altera a medida em que prossegue a vaporização.
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16.S.14. A velocidade de difusão de uma substância de uma área para outra é inversamente proporcional a(o): (1988)
A) diferença de concentração;
B) temperatura;
C) peso molecular desta substância;
D) área de secção reta da câmara na qual a difusão está se processando;
E) pressão barométrica.
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16.S.15. Características do sistema Mapleson E: (1988)
A) baixo consumo de anestésico;
B) é o mais eficiente na eliminação do CO2 na classificação de Mapleson;
C) apresenta resistência respiratória alta;
D) permite fácil avaliação do volume corrente;
E) inadequado para assistir a ventilação.
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16.S.16. 80 mmHg corresponde a quantos kPa? (1987)
A) 12,12;
B) 10,84;
C) 7,04;
D) 11,15;
E) 9,00.
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16.S.17. Tamanho das partículas de um aerossol para atingir os alvéolos: (1987)
A) 5 a 10 micra;
B) 10 a 15 micra;
C) 15 a 20 micra;
D) 1 a 3 micra;
E) 20 a 25 micra.
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16.S.18. Na anestesia com sistema fechado e fluxo basal de gases ligado ao paciente desde o tempo zero e com injeção de anestésico volátil no ramo expiratório: (1986)
A) a primeira injeção não chega aos pulmões;
B) a segunda injeção encontra as borrachas totalmente saturadas;
C) quando o sistema condutor for de poliuretano, a dose inicial deve ser maior que a prevista;
D) a saturação do sistema nervoso central completa-se no mesmo tempo com qualquer agente anestésico;
E) a quarta injeção é sempre necessária para saturar completamente o sistema inalatório e os tecidos.
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16.S.19. O fluxômetro do tipo rotâmetro: (1986)
A) tem velocidade de fluxo independente da área do orifício;
B) somente mede fluxos acima de 1 L. min-1;
C) é de orifício variável;
D) não apresenta diferença de pressão através do orifício;
E) é um tubo cilíndrico oco de diâmetro interno constante.
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16.S.20. O sistema de Bain difere dos demais tipo D de Mapleson por ser: (1985)
A) avalvular;
B) coaxial;
C) de altos fluxos de admissão de gases;
D) leve;
E) econômico.
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16.S.21. O gás carbônico para ser neutralizado pela cal sodada necessita de: (1985)
A) fonte calórica;
B) sílica;
C) oxigênio;
D) resfriamento;
E) umidade.
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16.S.22. No sistema de Magill, qual deve ser o menor fuxo de gases frescos para evitar reinalação, em respiração espontânea? (1983)
A) igual ao volume minuto;
B) 2 vezes o volume minuto;
C) 3 vezes o volume minuto;
D) 70 ml.kg-1;
E) 100 ml.kg-1.
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16.S.23 Comparando os registros da espirometria em pacientes com doença obstrutiva (grupo 1) e restritiva (grupo 2) e sabendo que: VC - volume corrente, CVF - capacidade vital forçada, CRF - capacidade residual funcional, VEF1 - volume expiratório forçado em 1 segundo e VEF1/CVF relação entre o volume e a capacidade definidos, observa-se: (2000)
A) VEF1 normal no grupo 2 (doença restritiva)
B) CVF aumentada no grupo 1 (doença obstrutiva)
C) CRF diminuída em ambos grupos
D) VEF1/CVF aumentada no grupo 1 (doença obstrutiva)
E) VC diminuído no grupo 2 (doença restritiva)
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QUESTÕES DO TIPO M
16.M.01. É correto dizer que o fluxo turbilhonar: (1999)
1 - pode ter seu débito calculado pela lei de Hagen-Poiseuille;
2 - tem como característica um elevado número de Reynolds;
3 - tem seu débito diretamente proporcional à densidade do gás;
4 - ocorre com maior freqüência nas ramificações tubulares.
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16.M.02. Na montagem de um sistema respiratório de anestesia, com absorvedor de CO2, a fim de evitar reinalação de dióxido de carbono, a(s) seguinte(s) afirmação(ões) é(são) correta(s): (1997)
1 - uma válvula unidirecional deve existir entre o balão reservatório e o paciente em ambos os ramos, inspiratório e expiratório, do circuito;
2 - a admissão do fluxo de gases frescos não se deve situar entre o paciente e a válvula expiratória;
3 - a válvula de excesso (pop-off) não deve estar entre o paciente e a válvula inspiratória unidirecional;
4 - o fluxo de gases frescos deve ser maior do que a ventilação minuto.
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16.M.03. Fator(es) que interfere(m) na velocidade de infusão de soluções por via venosa, quando se utiliza apenas a gravidade como força propulsora: (1996)
1 - altura do frasco que contém a solução;
2 - comprimento do equipo;
3 - pressão venosa;
4 - altura da coluna de ar da câmara de gotejamento.
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16.M.04. A eficiência de um vaporizador de borbulhamento pode ser aumentada por: (1996)
1 - uso de mechas de tecido embebidas no anestésico;
2 - aquecimento do líquido anestésico;
3 - diminuição do raio das bolhas;
4 - limitação do fluxo de vaporização.
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16.M.05. A(s) condição(ões) básica(s) para evitar a reinalação de gás carbônico quando da montagem do circuito circular é(são): (1994)
1 - uma válvula unidirecional deve estar colocada entre o paciente e o balão em ambos os ramos;
2 - a entrada de gás fresco não deve estar entre a válvula expiratória e o paciente;
3 - a válvula expiratória não deve estar colocada entre o paciente e a válvula inspiratória;
4 - o caníster não deve ser colocado entre as válvulas ins e expiratória.
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16.M.06. Com relação ao oxigênio em estado líquido: (1991)
1 - o aumento da demanda não altera a pressão do tanque;
2 - é mais econômica esta forma de armazenagem;
3 - a temperatura dentro do tanque é de -75 graus Celsius;
4 - o peso do tanque indica a quantidade do líquido.
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16.M.07. Dado as seguintes densidades à 37º C: (1991)
água 0,9934
líquor 1,0003
bupivacaína 0,5% em água 0,9993
lidocaína 2% em água 1,0007
1 - a baricidade da bupivacaína é 1,0059;
2 - a baricidade da lidocaína é 1,0066;
3 - espera-se comportamento clínico hiperbárico de ambas as soluções de anestésico local;
4 - espera-se comportamento clínico hipobárico da bupivacaína.
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16.M.08. Para evitar reinalação de CO2 no sistema circular: (1990)
1 - devem existir duas válvulas unidirecionais;
2 - o gás fresco deve entrar entre o paciente e a válvula expiratória;
3 - a válvula pop-off não pode estar localizada entre a válvula inspiratória e o paciente;
4 - é útil a presença de canais de baixa resistência dentro do caníster.
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16.M.09. O sistema de Bain: (1990)
1 - é coaxial;
2 - aquece os gases frescos;
3 - exige alto fluxo de gases frescos;
4 - é uma variante do Mapleson D.
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16.M.10. Vantagem(ns) do sistema fechado com baixo fIuxo: (1987)
1 - previsão da quantidade de anestésico na indução;
2 - redução da perda de água na via aérea;
3 - evitar poluição ambiental;
4 - conservar calor corporal.
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16.M.11. A resistência ao fluxo de gases através de tubos traqueais pediátricos, de pequeno diâmetro, com conexão angulada, aumenta na dependência de: (1984)
1 - presença de secreções;
2 - grau de angulação da conexão;
3 - comprimento do tubo;
4 - fluxo máximo ins e expiratório.
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16.M.12. A solubilidade de um gás em um líquido: (1983)
1 - aumenta com a sua pressão parcial;
2 - é constante qualquer que seja o gás;
3 - aumenta com a queda da temperatura;
4 - é constante qualquer que seja o líquido.
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16.M.13. O uso de sistema sem reinalação e sem umidificação em anestesia pediátrica propicia: (1983)
1 - hiperemia de vias aéreas;
2 - redução da atividade ciliar;
3 - obstrução do tubo traqueal;
4 - perda de calor.
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QUESTÕES DO TIPO G
16.G.01. Classificação de Mapleson para os sistemas de ventilação: (1995)
1 - Mapleson A;
2 - Mapleson B;
3 - Mapleson C;
4 - Mapleson D.
5 - Mapleson E.
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16.G.02. Identifique o sistema sem reinalação, de uso pediátrico, abaixo: (1983)
A - Jackson Rees (Mapleson D);
B - Mapleson C;
C - Mapleson B;
D - Magill (Mapleson A);
E - T de Ayre (Mapleson E).
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