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Farmacocinética e Farmacodinâmica da Anestesia Inalatória
ANESTESIA INALATÓRIA
Assuntos deste Tópico:
18.1 - Teorias da anestesia geral. Mecanismos de ação ao nível celular;
18.2 - Mecanismos de ação ao nível neurofisiológico: córtex, diencéfalo, tronco cerebral e medula. Vias polissinápticas e monossinápticas;
18.3 - Avaliação clínica dos níveis de anestesia (Guedel e outras);
18.4 - Agentes inalatórios: gases e líquidos voláteis;
18.4.1 - Características físico-químicas. Biotransformação. Efeitos da indução enzimática. Absorção, eliminação e distribuição. Características da indução e do despertar. Toxicidade;
18.4.2 - Ações e efeitos sobre o sistema nervoso central, sistema cardiovascular, respiratório, urinário, reprodutor, ações e efeitos sobre glândulas de secreção exócrina e endócrina, músculo liso e esquelético e crase sangüínea. Mutagênese, carcinogênese e teratogênese;
18.5 - Indicações e contra-indicações. Complicações: diagnóstico, prevenção e tratamento;
18.6 - Técnicas de administração.
QUESTÕES TIPO S
18.S.01. O halotano é o agente inalatório que mais facilita a ocorrência de arritmias cardíacas. Essa característica é devida a(o): (1999)
A) seu maior metabolismo hepático comparado com os demais halogenados;
B) suas interações com PaCO2 e hipotermia;
C) sua partição tecido/sangue é maior que sua partição sangue/gás;
D) sua estrutura química do tipo alcano;
E) suas interações farmacológicas com o N2O.
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18.S.02. Sobre a pressão de vapor do sevoflurano, é correto afirmar que depende do seguinte fator: (1999)
A) temperatura;
B) pressão atmosférica;
C) calor específico do vaporizador;
D) condutividade térmica do vaporizador;
E) volume molar.
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18.S.03. Sobre os efeitos cardiovasculares dos anestésicos inalatórios, pode-se afirmar que: (1998)
A) a diminuição do débito cardíaco e da resistência vascular periférica com enflurano é significativamente menor do que com halotano;
B) a hipotensão arterial associada ao uso de halotano decorre principalmente da queda da resistência vascular periférica;
C) em doses clínicas (1 a 2 CAM), observam-se quedas importantes na resistência vascular periférica e no débito cardíaco com isoflurano;
D) o óxido nitroso produz estimulação do sistema nervoso simpático;
E) a depressão miocárdica observada com enflurano é semelhante à que ocorre com sevoflurano e desflurano.
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18.S.04. Sobre o sevoflurano, quando comparado ao halotano, ao enflurano, ao isoflurano e ao desflurano, pode-se afirmar que: (1998)
A) possui o menor coeficiente de partição sangue/gás;
B) apresenta a maior concentração alveolar mínima (CAM);
C) tem a menor taxa de biotransformação;
D) é o mais bem indicado nos nefropatas;
E) possui a maior taxa de degradação na presença de cal sodada.
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18.S.05. Com relação aos efeitos respiratórios dos agentes inalatórios em adultos voluntários, em regime de respiração espontânea, pode-se afirmar que: (1997)
A) o valor de 1,5 CAM para o óxido nitroso, em câmara hiperbárica, não produz depressão respiratória;
B) os agentes halogenados não reduzem o volume-minuto respiratório;
C) os efeitos do isoflurano e do halotano na ventilação ocorrem por mecanismos diferentes;
D) dos agentes halogenados, o enflurano é o que apresenta menor efeito de depressão respiratória;
E) o halotano e o enflurano causam diminuição da PaCO2 após 6 horas de anestesia.
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18.S.06. É apontada como uma das teorias da anestesia geral produzida por agentes inalatórios: (1997)
A) ligação ao receptor para reduzir o efeito inibitório do GABA;
B) diminuição da síntese da acetilcolina nas sinapses do tecido cerebral;
C) inibição da transmissão sináptica por interação físico-química na membrana;
D) interação com receptores dopaminérgicos que modulam a ação da dopamina;
E) bloqueio da ação inibitória da glicina na medula espinhal.
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18.S.07. Em relação aos agentes inalatórios, é correto afirmar que: (1997)
A) ativam a enzima metionina-sintase, provocando mutagenicidade;
B) a carcinogênese está relacionada à biotransformação;
C) a teratogênese está relacionada à exposição crônica;
D) inibem a fagocitose;
E) o relaxamento da musculatura uterina só ocorre em altas doses.
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18.S.08. Paciente obesa de 40 anos submeteu-se a duas anestesias com halotano num intervalo de 11 dias. Após 14 dias da última intervenção, laparotomia exploradora, desenvolveu icterícia e hepatite grave. O mecanismo provável é: (1996)
A) aumento da biotransformação redutiva do halotano;
B) ligação de metabólitos a haptenos formando antígenos;
C) reação anafilactóide;
D) predisposição genética;
E) aumento da biotransformação oxidativa do halotano.
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18.S.09. Possui o maior coeficiente gordura/sangue: (1994)
A) enflurano;
B) isoflurano;
C) halotano;
D) sevoflurano;
E) desflurano.
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18.S.10. Anestésico inalatório com maior estabilidade molecular: (1994)
A) isoflurano;
B) halotano;
C) enflurano;
D) desflurano;
E) sevoflurano.
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18.S.11. Em relação ao óxido nitroso podemos afirmar: (1993)
A) diminui o metabolismo cerebral;
B) é um anestésico potente;
C) deprime o miocárdio;
D) é potente depressor respiratório;
E) não altera a síntese de DNA.
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18.S.12. Para se conseguir anestesia cirúrgica em 95% (DE95) dos pacientes usa-se: (1993)
A) 1,0 CAM;
B) 0,5 CAM;
C) 2,0 CAM;
D) 1,3 CAM;
E) 0,75 CAM.
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18.S.13. Anestésico inalatório que confere recuperação pós-anestésica mais rápida quando utilizado por menos de 60 min: (1992)
A) halotano;
B) isoflurano;
C) enflurano;
D) metoxifluorano;
E) éter.
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18.S.14. Com relação à cal sodada: (1991)
A) grãos menores aumentam a capacidade de absorção do CO2;
B) a sílica serve para amolecer a mistura;
C) é compatível com todos os agentes inalatórios conhecidos;
D) grãos pequenos oferecem menor resistência ao fluxo dos gases;
E) o principal componente da mistura é o hidróxido de sódio.
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18.S.15. A hipóxia de Fink ocorre durante o (a): (1991)
A) indução com óxido nitroso;
B) uso de óxido nitroso em cirurgias de fossa posterior;
C) emergência da anestesia com óxido nitroso;
D) ventilação pulmonar com oxigênio à 100%;
E) entubação após desnitrogenização.
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18.S.16. CAM (BAR) é a CAM na qual 50% dos pacientes: (1991)
A) não reagem à picada de agulha;
B) reagem ao estímulo auditivo;
C) não tossem quando entubados;
D) estão acordados;
E) têm bloqueadas suas respostas autonômicas à incisão da pele.
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18.S.17. Anestésico inalatório que aumenta o fluxo sangüíneo na artéria hepática, quando inalado em concentrações de 2 CAM: (1990)
A) halotano;
B) enflurano;
C) isoflurano;
D) ciclopropano;
E) óxido nitroso.
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18.S.18. Anestésico inalatório que causa maior depressão na curva de resposta à inalação de CO2, na ausência de estímulo cirúrgico e com CAM comparáveis: (1990)
A) halotano;
B) enflurano;
C) isoflurano;
D) metoxiflurano;
E) óxido nitroso.
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18.S.19. Anestésico inalatório que pode aumentar a concentração sérica de íons fluoreto inorgânica, quando administrada por tempo prolongado, levando a alterações na capacidade de concentração urinária em nível subclínico: (1990)
A) halotano;
B) enflurano;
C) isoflurano;
D) ciclopropano;
E) óxido nitroso.
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18.S.20. Maior depressão do miocárdio em doses equipotentes: (1988)
A) halotano;
B) enflurano;
C) isoflurano;
D) éter dietílico;
E) metoxiflurano.
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18.S.21. Último reflexo a desaparecer numa anestesia: (1988)
A) glótico;
B) faríngeo;
C) carínico;
D) peritoneal;
E) corneano.
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18.S.22. O acúmulo dos anestésicos inalatórios nos tecidos orgânicos ocorre: (1987)
A) inicialmente no fígado;
B) em diferentes velocidades para os diferentes tecidos;
C) somente quando a concentração alveolar é de 1,3 da CAM;
D) em velocidade que independe do fluxo sangüíneo;
E) após a saturação das gorduras.
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18.S.23. O enflurano: (1987)
A) aumenta o fluxo sangüíneo hepático;
B) diminui a resistência vascular renal;
C) aumenta a liberação de hormônio antidiurético;
D) aumenta o ritmo de filtração glomerular;
E) diminui a secreção de aldosterona.
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18.S.24. Modifica(m) a CAM dos anestésicos inalatórios: (1987)
A) tempo da anestesia;
B) narcóticos;
C) sexo;
D) volemia;
E) hipóxia.
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18.S.25. Concentração em que começa a ocorrer depressão miocárdica com o óxido nitroso: (1987)
A) 40%;
B) 50%;
C) 60%;
D) 70%;
E) 75%.
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18.S.26. Causa menor depressão respiratória: (1986)
A) éter dietílico;
B) halotano;
C) enflurano;
D) isoflurano;
E) metoxiflurano.
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18.S.27. Possui maior coeficiente de partição sangue/gás a 37 ºC: (1986)
A) ciclopropano;
B) óxido nitroso;
C) halotano;
D) enflurano;
E) isoflurano.
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18.S.28. Menor pressão de vapor a 20 ºC: (1986)
A) halotano;
B) isoflurano;
C) metoxiflorano;
D) enflurano;
E) haloéter.
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18.S.29. Anestésico que menos deprime o inotropismo cardíaco: (1985)
A) metoxiflurano;
B) halotano;
C) óxido nitroso com opiáceos;
D) enflurano;
E) isoflurano.
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18.S.30. Aplasia da medula óssea está relacionada ao uso prolongado de: (1985)
A) halotano;
B) enflurano;
C) óxido nitroso;
D) éter etílico;
E) metoxiflurano.
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18.S.31. Durante a anestesia geral ocorre aumento do(a): (1984)
A) fluxo sangüíneo renal;
B) filtração glomerular;
C) excreção de sódio;
D) concentração urinária de solutos;
E) eliminação de água.
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18.S.32. Anestésico inalatório com maior grau de biotransformação: (1984)
A) halotano;
B) metoxifluorano;
C) enflurano;
D) isofluorano;
E) óxido nitroso.
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18.S.33. Anestésico inalatório mais solúvel na borracha: (1984)
A) óxido nitroso;
B) enfluorano;
C) éter dietílico;
D) metoxifluorano;
E) halotano.
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18.S.34. Anestésico que ativa o sistema simpático: (1983)
A) éter etílico;
B) halotano;
C) metoxiflurano;
D) enflurano;
E) óxido nitroso.
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18.S.35. Agente que promove elevação mais acentuada dos níveis de tiroxina do plasma: (1983)
A) éter
B) halotano
C) tiopental
D) metoxiflurano
E) alfaxolona
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18.S.36. Anestésico halogenado que não deprime nem sensibiliza o miocárdio às catecolaminas: (1983)
A) isoflurano;
B) halotano;
C) metoxiflurano;
D) triclorcetileno;
E) enflurano.
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18.S.37.A fase de repolarização rápida (fase três) do potencial de ação de uma fibra cardíaca é devido a: (2000)
A) entrada de sódio
B) entrada de cloro
C) saída de sódio
D) entrada de cálcio
E) saída de potássio
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QUESTÕES DO TIPO M
18.M.01. Quando ocorre queda do débito cardíaco durante o uso de halotano, deve-se reduzir a concentração inspirada do agente anestésico, em razão: (1998)
1 - da sua solubilidade sangüínea;
2 - da rápida elevação da relação entre as concentrações expirada e inspirada;
3 - do agravamento da depressão cardíaca;
4 - da sua solubilidade nos tecidos.
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18.M.02. Causa(s) de midríase durante anestesia com halotano: (1994)
1 - plano profundo de anestesia;
2 - hipercarbia;
3 - estimulação cirúrgica;
4 - hiperoxia.
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18.M.03. Quando as ações dos anestésicos halogenados sobre as vias aéreas: (1992)
1 - diminuem a resistência por broncodilatação;
2 - bloqueiam a resposta broncoconstritora da histamina;
3 - em asmáticos o halotano é preferível ao isoflurano;
4 - bloqueiam a liberação de histamina.
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18.M.04. O óxido nitroso aumenta o(a): (1991)
1 - resistência vascular pulmonar;
2 - fluxo sangüíneo cerebral;
3 - atividade do músculo esquelético;
4 - atividade da vitamina B12, interferindo na enzima metionina sintetase.
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18.M.05. Podemos afirmar em relação à biotransformação do halotano: (1991)
1 - é capaz de induzir sua própria biotransformação;
2 - metabolismo redutivo libera fluoretos inorgânicos;
3 - a via oxidativa é a predominante;
4 - a indução enzimática está aumentada entre anestesistas.
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18.M.06. Anestésico(s) inalatório(s) que altera(m) muito pouco a resistência vascular sistêmica: (1990)
1 - cilclopropano;
2 - éter dietílico;
3 - enflurano;
4 - halotano.
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18.M.07. Em relação à função renal, os anestésicos inalatórios halogenados determinam: (1990)
1 - alcalose metabólica;
2 - acidose metabólica;
3 - alcalose respiratória;
4 - acidose respiratória.
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18.M.08. O halotano: (1987)
1 - aumenta o consumo de oxigênio pelo miocárdio;
2 - diminui a resposta ventilatória à hipóxia;
3 - aumenta a resistência periférica;
4 - diminui o débito cardíaco.
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18.M.09. O tempo de regressão da anestesia inalatória depende do(a): (1987)
1 - profundidade da anestesia;
2 - débito cardíaco;
3 - ventilação pulmonar;
4 - fluxo sangüíneo cerebral.
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18.M.10. A pressão parcial alveolar de um anestésico inalatório é: (1985)
1 - diretamente proporcional à ventilação;
2 - diretamente proporcional ao débito cardíaco;
3 - inversamente proporcional à solubilidade no sangue;
4 - diretamente proporcional à solubilidade nas gorduras.
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18.M.11. Características do plano profundo da anestesia pelo éter: (1983)
1 - ausência do reflexo fotomotor;
2 - respiração diafragmática;
3 - ausência de secreção lacrimal;
4 - midríase.
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18.M.12. Reduz(em) a resistência da via aérea inferior: (1983)
1 - halotano;
2 - éter etílico;
3 - enflurano;
4 - alfaxolona.
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18.M.13. Característica(s) do halotano: (1983)
1 - deprime a musculatura uterina;
2 - alto percentual de metabolização hepática;
3 - Aumenta o fluxo sanguíneo cerebral;
4 - Não altera a quimiossensibilidade ao CO2.
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QUESTÕES DO TIPO G
18.G.01. Correlacione: (1995)
1 - halotano;
2 - sevoflurano;
3 - desflurano;
4 - isoflurano;
5 - óxido nitroso.
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18.G.02. Correlacione o débito cardíaco (% do controle) com os anestésicos inalatórios: (1990)
1 - halotano;
2 - óxido nitroso;
3 - éter dietílico;
4 - isoflurano;
5 - enflurano;
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