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Choque
CHOQUE
Assuntos deste Tópico:
38.1 - Conceito, classificação e quadros clínicos.
38.2 - Fisiopatologia dos diversos tipos de choque.
38.3 - Tratamento.
38.4 - Repercussões sistêmicas do choque: pulmonares, renais, cardíacas, cerebrais e metabólicas.
38.5 - Anestesia no paciente em choque.
QUESTÕES TIPO S
38.S.01. No choque séptico, considera-se fator depressor do miocárdio: (1999)
A) óxido nítrico;
B) leucotrienos;
C) prostaglandinas;
D) citocinas;
E) radicais livres de oxigênio.
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38.S.02. Paciente de 35 anos, 70 kg, após hemorragia, apresenta-se confuso e ansioso, com diminuição da pressão arterial, pulso acima de 120 bpm, freqüência respiratória de 35 mrpm e diurese de 10 ml/hora. Necessitou de infusão de cristalóide e sangue na proporção de 3:1, respectivamente. A classificação da hemorragia e a porcentagem da perda volêmica são, respectivamente: (1999)
A) classe I e perda de até 15% da volemia;
B) classe II e perda de 15 a 30% da volemia;
C) classe III e perda de 30 a 40% da volemia;
D) classe IV e perda de 40 a 45% da volemia;
E) classe V e perda superior a 50% da volemia.
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38.S.03. No choque séptico, as citocinas são responsáveis pela: (1998)
A) quimiotaxia;
B) maior permeabilidade vascular;
C) agregação das plaquetas;
D) inibição da produção de radicais livres de oxigênio;
E) amplificação da resposta inflamatória.
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38.S.04. A respeito do metabolismo do oxigênio, é correto afirmar que: (1997)
A) no choque hipovolêmico, a reposição com solução hipertônica aumenta o conteúdo arterial de oxigênio;
B) a freqüência cardíaca não interfere no transporte, apenas no consumo de oxigênio;
C) o consumo de oxigênio é importante fator determinante do prognóstico no choque;
D) em condições normais, alterações significativas no transporte não são acompanhadas de variações no consumo e na taxa de extração de oxigênio;
E) a dependência do consumo em relação ao transporte de oxigênio diminui no choque.
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38.S.05. Nos pacientes com choque cardiogênico, pode-se indicar o uso de inibidores da fosfodiesterase, como a amrinona. Em relação a seus efeitos cardiovasculares, é correto afirmar que produz: (1997)
A) aumento do consumo miocárdico de oxigênio;
B) diminuição significativa da pós-carga;
C) aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial;
D) aumento de pré-carga;
E) freqüentemente arritmias ventriculares.
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38.S.06. O fator mais significativo no desenvolvimento do estado de irreversibilidade no choque é: (1996)
A) a depleção das reservas celulares de fosfato de alta energia;
B) o aumento do transporte ativo do sódio e do potássio através das membranas celulares;
C) a hiperatividade mitocondrial;
D) a estabilidade dos lisossomas;
E) a liberação de vasopressina.
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38.S.07. No choque anafilático ocorre: (1996)
A) redução da capacitância vascular;
B) constrição arteriolar;
C) grande perda de plasma para o espaço extravascular;
D) broncodilatação;
E) liberação de epinefrina pelos mastócitos.
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38.S.08. Paciente de 62 anos, sem história anterior de doença cardiovascular, é submetido à ressecção de segmento necrótico de intestino delgado. Ao final da anestesia (oxigênio, halotano, fentanil, vecurônio) observa-se: pulso 120 bpm, pressão arterial 75/50 mmHg, pressão venosa central 8 mmHg, pressão de capilar pulmonar 17 mmHg, débito cardíaco 6,5 L.min-1, resistência vascular sistêmica 700 dinas.seg -1.cm-5 . Este padrão hemodinâmico é mais compatível com: (1995)
A) choque séptico;
B) sobrecarga de fluido;
C) anestesia profunda;
D) insuficiência cardíaca congestiva;
E) hipovolemia.
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38.S.09. Paciente de 66 anos, feminina, com história de diabetes mellitus tipo II, é submetida à colecistectomia por empiema de vesícula. A anestesia foi realizada com tiopental sódico, óxido nitroso 66%, fentanil e atracúrio. O procedimento demorou 50 minutos. Na sala de recuperação pós-anestésica apresenta-se sonolenta, queixando-se de dor e a pressão arterial, que diminuiu gradualmente durante, a anestesia, é de 70 x 40 mmHg. Pulso de 110, e pulsos pediosos facilmente palpáveis, PaO2 = 86 mmHg (FiO2 = 0,4), PaCO2 = 36 mmHg e pH = 7,39. O próximo passo no atendimento desta paciente deve ser: (1995)
A) administrar 25 ml de solução de dextrose 50%;
B) administrar 1000 ml de SF 0,9%;
C) administrar 1 mg de morfina IV;
D) ventilar com máscara até que o atracúrio seja revertido;
E) administrar insulina regular.
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38.S.10. Paciente de 55 anos com diagnóstico de obstrução intestinal há 8 horas, apresenta ao chegar à SO agitação, PAS= 55 mgHg, FC= 110 bpm, pulso fino, oligúria, pele fria e úmida. É aconselhável: (1993)
A) iniciar imediatamente a anestesia;
B) infundir cristalóides;
C) iniciar drogas inotrópicas;
D) administrar corticosteróides em altas doses;
E) infundir bicarbonato de sódio.
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38.S.11. Na redistribuição do fluxo sangüíneo resultante de diminuição do débito cardíaco, as regiões que menos sofrem redução são: (1992)
A) cerebral e renal;
B) renal e pulmonar;
C) cerebral e coronariana;
D) renal e coronariana;
E) esplâncnica e cerebral.
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38.S.12. Oferta global de O2 aos tecidos (DO2) é: (1992)
A) produto do débito cardíaco pelo conteúdo arterial de O2;
B) conteúdo arterial de O2 menos conteúdo venoso de O2;
C) produto do débito cardíaco pelo conteúdo venoso de O2;
D) inversamente proporcional à oxigenação tissular;
E) produto do volume sistólico pela freqüência cardíaca.
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38.S.13. Característica do choque séptico, após otimização da pré-carga: (1991)
A) aumento da resistência vascular periférica;
B) diminuição do volume sistólico;
C) diminuição do débito cardíaco;
D) diminuição da contratilidade miocárdica;
E) diminuição da pressão venosa central.
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38.S.14. No choque hemorrágico: (1989)
A) a resistência vascular renal está aumentada;
B) o fluxo coronariano está bastante diminuído;
C) a freqüência respiratória está baixa;
D) a renina plasmática está diminuída;
E) a acidose metabólica é tardia.
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38.S.15. Presença constante no paciente chocado: (1988)
A) hipotensão arterial;
B) pressão venosa central baixa;
C) oligúria;
D) acidose metabólica;
E) hipoxemia.
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38.S.16. Agente inotrópico de preferência no choque séptico hipodinâmico: (1987)
A) isoproterenol;
B) digital;
C) dopamina;
D) adrenalina;
E) noradrenalina.
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38.S.17. Ocorre menor alteração do fluxo sangüíneo no choque hemorrágico: (1986)
A) rins;
B) músculos;
C) coração;
D) esplâncnico;
E) pele.
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38.S.18. No choque cardiogênico observamos: (1984)
A) PVC baixa;
B) diferença alvéolo arterial de O2 diminuída;
C) débito cardíaco aumentado;
D) pressão diastólica final alta em ventrículo esquerdo;
E) perfusão periférica aumentada.
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38.S.19. Acarreta choque por perda de água e proteína: (1983)
A) infarto do miocárdio;
B) estenose pilórica;
C) lesão medular;
D) obstrução intestinal;
E) bacteremia.
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38.S.20. Nas primeiras fases do pulmão de choque, a alteração mais notada é: (1983)
A) hipoxemia e hipocapnia;
B) hiperoxemia e hipocapnia;
C) hiperoxemia e hipercapnia;
D) PO2 normal e hipercapnia;
E) hipoxemia e hipercapnia.
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38.S.21. Na fase hiperdinâmica do choque séptico ocorre: (1983)
A) redução do débito cardíaco;
B) redução do tempo de circulação;
C) poliúria;
D) acidose metabólica;
E) extremidades frias e úmidas.
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38.S.22. Fator comum a todos os tipos de choque, em qualquer fase: (1983)
A) taquicardia;
B) hipotensão arterial;
C) vasoconstrição periférica;
D) redução do gradiente artério-venoso de O2;
E) acúmulo de ácido lático.
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38.S.23. O estado de choque caracteriza-se por: (2000)
A) hipotensão arterial
B) elevação da resistência periférica
C) queda do débito cardíaco
D) insuficiência cardíaca
E) perfusão tissular inadequada
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38.S.24. Em relação a fisiopatologia dos estados de choque, é válido dizer que a demanda de oxigênio (O2) ou requerimento metabólico de oxigênio (RMO2) : (2000)
A) afere a fração de oxigênio oferecida aos tecidos e efetivamente consumida
B) representa a quantidade total de oxigênio, ofertada de forma global, aos tecidos
C) encontra-se elevada na hipotensão arterial com valores normais de lactato, se a oxigenação tecidual for adequada
D) é atingida quando os valores normais de lactato não se alteram com a elevação na oferta de oxigênio
E) não está relacionada as variáveis hemodinâmicas
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38.S.25. Em relação ao preparo pré-anestésico é certo dizer-se que:(2000)
A) nos pacientes ambulatoriais, a avaliação pré-anestésica é dispensável quando os exames não estão alterados
B) nos dias atuais é permitida a ingestão de líquidos e sólidos até 3 h antes do início da cirurgia
C) a classificação de Mallampati afere o grau de dificuldade em alinhar os eixos: oral, faringeano e traqueal durante a intubação traqueal
D) o objetivo da avaliação pré-anestésica é diminuir a morbidade e mortalidade perioperatória
E) a presença de hipertensão arterial ( 170 X 100 mmHg) contraindica a realização de anestesia para cirurgias eletivas
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38.S.26. Uma paciente de 26 anos foi internada para tratamento de um pequeno ferimento de membro superior. Sua história prévia mostra o uso ocasional de cocaína e álcool. O relato dos acompanhantes assim como os sintomas e sinais sugerem fortemente que neste momento a paciente está sofrendo os efeitos de uma intoxicação aguda de cocaína. No tratamento do quadro clínico produzido por esta intoxicação devem ser usados:(2000)
A) esmolol ou labetalol
B) fentolamina ou prazosin
C) lidocaína ou bretílio
D) isoproterenol ou epinefrina
E) tiopental ou propofol
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QUESTÕES DO TIPO M
38.M.01. Predispõe(m) ao choque séptico: (1990)
1 - doença neoplásica;
2 - diabetes mellitus;
3 - idade avançada;
4 - cirrose hepática.
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38.M.02. No choque hemorrágico pode(m) estar aumentado(s): (1986)
1 - pH arterial;
2 - glicemia;
3 - hematócrito;
4 - relação lactato/piruvato plasmático.
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38.M.03. No estágio inicial do choque hemorrágico há diminuição de: (1985)
1 - volume sistólico de ejeção;
2 - consumo de oxigênio;
3 - pressão venosa central;
4 - resistência vascular periférica.
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38.M.04. Paciente em choque com hipotensão persistente e resistente ao tratamento, é normalmente devido a: (2000)
1- pneumotórax hipertensivo
2- trauma cardíaco
3- sangramento
4- hipotermia
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