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O Livro >> Perguntas por Assunto

Cirurgia Torácica
  ANESTESIA PARA CIRURGIA TORÁCICA

Assuntos deste Tópico:
32.1 - Alterações hemodinâmicas e ventilatórias. Controle das secreções e do sangramento pulmonar durante a anestesia. Drenagem da cavidade pleural.
32.2 - Bloqueio e intubação brônquica: tubo de luz dupla. Indicações e usos.
32.3 - Anestesia para os diversos procedimentos cirúrgicos sobre os pulmões e brônquios.
32.4 - Complicações pulmonares pós-operatórias. Prevenção e tratamento.
32.5 - Anestesia para mediastinoscopia e toracoscopia.


QUESTÕES TIPO S

32.S.01. Paciente necessitando de pneumectomia apresenta-se com as seguintes provas de função pulmonar: volume expiratório forçado em 1 segundo (VEF1) = 2 L; fluxo expiratório forçado (FEF) 25% - 75% > 1, 6 L; ventilação voluntária máxima (VVM) > 70 L/min. A conduta seguinte a ser tomada é: (1999)
A) pedir provas de ventilação-perfusão;
B) fazer a ressecção pulmonar;
C) solicitar provas de oclusão da artéria pulmonar;
D) indicar ecocardiograma sob estresse;
E) repetir as provas de função pulmonar com broncodilatador.

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32.S.02. Sobre o preparo pré-anestésico do paciente pneumopata, é correto afirmar que: (1999)
A) o albuterol, a terbutalina e o metoproterenol são indicados por seus efeitos cardiovasculares;
B) os estimuladores da fosfodiesterase não deve ser usadas;
C) em nebulização, a acetilcisteina reduz a viscosidade do muco e irrita as vias aéreas;
D) o cloreto de sódio hipertônico não aumenta a resistência das vias aéreas;
E) os anticolinérgicos não podem ser usados.

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32.S.03. Em relação ao comportamento da PaCO2 em pacientes apnéicos, em função do tempo, pode-se afirmar que: (1998)
A) mantém-se inalterada durante os primeiros três minutos de apnéia;
B) aumenta em torno de 6 mmHg durante o primeiro minuto de apnéia;
C) aumenta em torno de 2 mmHg durante o primeiro minuto e mais 4 mmHg para cada minuto subseqüente;
D) continua aumentando 1 mmHg por minuto até o quinto mi-nuto, cessada a apnéia;
E) inexiste relação direta entre apnéia e aumento da PaCO2.

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32.S.04. Em uma cirurgia de lobectomia pulmonar superior esquerda, após o início da ventilação monopulmonar, o paciente apresentou redução progressiva da saturação de oxigênio arterial, apesar da administração de oxigênio (100%) e halotano (2%). A medida mais efetiva a ser utilizada é: (1998)
A) adicionar PEEP > 20 cmH2O no pulmão dependente;
B) administrar nitroglicerina;
C) elevar a concentração do anestésico inalatório;
D) utilizar ventilação em jatos de alta freqüência no pulmão dependente;
E) bloquear a artéria pulmonar do pulmão não dependente.

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32.S.05. A oxigenação apnéica com fluxo de oxigênio de 0, 2 L.kg.min-1 tem como grande limitação: (1997)
A) hipóxia;
B) elevação rápida do CO2;
C) elevação do CO2 após 60 minutos;
D) elevação da PaCO2 de 0, 6 mmHg.min-1;
E) alcalose respiratória.

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32.S.06. Quanto à ventilação monopulmonar para cirurgia torácica em decúbito lateral, é correto afirmar que: (1997)
A) o fenômeno de vasoconstrição pulmonar hipóxica é fundamental para a diminuição do fluxo sangüíneo no pulmão dependente;
B) a hipocapnia reduz o shunt no pulmão não-dependente devido à vasoconstrição;
C) os agentes anestésicos inalatórios interferem com a vasoconstrição pulmonar hipóxica nas áreas não ventiladas de forma clinicamente significante;
D) o emprego de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) do pulmão não-dependente é a conduta mais importante para aumentar a PaO2;
E) o uso de pressão positiva no final da expiração (PEEP) no pulmão dependente resulta em maiores capacidade residual funcional e complacência pulmonar, assim como diminuição da resistência vascular pulmonar.

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32.S.07. A máscara laríngea: (1997)
A) protege contra regurgitação gástrica;
B) não pode ser autoclavada;
C) está contra-indicada no neonato;
D) é de fácil colocação, com sucesso em até 99% dos casos;
E) substitui, sem riscos adicionais, a intubação traqueal.

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32.S.08. Constitui uma complicação potencial da intubação com tubo de dupla luz endobrônquico direito ( White), a: (1996)
A) diminuição da complacência pulmonar;
B) diminuição da resistência ao fluxo de gases;
C) diminuição da perfusão pulmonar esquerda;
D) atelectasia do lobo apical direito;
E) acentuada distensão alveolar pulmonar esquerda.

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32.S.09. A ventilação segura durante broncoscopia de criança é a: (1995)
A) oxigenação apnéica;
B) ventilação sob pressão;
C) intubação com sonda fina;
D) respiração espontânea;
E) intubação com sonda de Carden.

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32.S.10. Manobra empregada para diminuir a hipoxemia persistente em cirurgia pulmonar na posição lateral: (1994)
A) distensão dos pulmões;
B) diminuição da pressão de insuflação;
C) clampeamento da artéria pulmonar do pulmão colabado;
D) ventilação manual.
E) broncodilatadores em aerossol através do tubo traqueal.

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32.S.11. No preparo de um paciente valvulopata para cirurgia de tórax devem ser incluídos: (1994)
A) anti-inflamatórios não esteróides;
B) esteróides;
C) anticoagulantes;
D) antibióticos;
E) broncodilatadores.

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32.S.12. Característica do tubo de dupla luz de Carlens: (1994)
A) elevada resistência ao fluxo aéreo;
B) balonetes de alta complacência;
C) grande diâmetro interno;
D) confeccionado em PVC transparente;
E) sem balonete.

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32.S.13. Paciente de 40 anos, 60 kg, com grande massa tumoral na região mediastínica anterior, submetido à mediastinoscopia diagnóstica. Após a indução da anestesia (tiopental 5 mg.kg-1 + succinilcolina 1 mg.kg-1) e intubação orotraqueal, desenvolve grande resistência à insuflação dos pulmões. A primeira hipótese diagnóstica é: (1993)
A) broncoespasmo;
B) compressão extrínseca das vias aéreas;
C) obstrução da veia cava superior;
D) acotovelamento do tubo traqueal;
E) pneumotórax hipertensivo.

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32.S.14. Durante cirurgia torácica com ventilação de um só pulmão, o fator mais importante na redução do fluxo sangüíneo para o pulmão superior é: (1990)
A) vasoconstrição pulmonar hipóxica;
B) gravidade;
C) efeito direto do halotano sobre os vasos pulmonares;
D) hipocapnia;
E) efeito direto dos opióides sobre os vasos pulmonares.

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32.S.15. Conduta mais importante na anestesia de paciente portador de empiema pleural à D: (1989)
A) intubação com o paciente acordado;
B) intubação com o paciente em décubito lateral esquerdo;
C) uso de antibióticos;
D) uso de tubo de dupla luz;
E) indução em céfalo-declive.

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32.S.16. Paciente com ferimento penetrante de tórax apresenta-se taquicárdico, hipotenso, pálido, com pulso paradoxal e turgência jugular. Diagnóstico mais provável: (1989)
A) embolia pulmonar;
B) pneumotórax;
C) tamponamento cardíaco;
D) hemotórax;
E) fístula bronco-pleural.

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32.S.17. A respiração paradoxal: (1988)
A) é menos intensa quando a toracotomia é ampla;
B) não é evitada pelo colapso manual do pulmão;
C) é evitada com o emprego da ventilação com pressão positiva;
D) diminui pela elevação da resistência. das vias aéreas do pulmão intacto;
E) não provoca alteração de relação ventilação perfusão.

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32.S.19. Contra-indicado(a) em paciente politraumatizado com pneumotórax:(1987)
A) metoxiflurano;
B) quetamina;
C) tiopental;
D) óxido nitroso;
E) enflurano.

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32.S.20. A oxigenação apnéica não é recomendável por período superiores a .... minutos: (1986)
A) 50;
B) 30;
C) 20;
D) 10;
E) 05.

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32.S.21. Característica clínica do coprop estranho do brônquio com mecanismo valvular: (1986)
A) atelectasia;
B) enfisema obstrutivo;
C) pneumonia;
D) hipersecreção;
E) hemorragia.

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32.S.22. Contra-indicado em paciente com fratura do costelas, pneumotórax e movimento respiratório paradoxal: (1985)
A) óxido nitroso;
B) halotano;
C) enflurano;
D) isoflurano;
E) quetamina.

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32.S.23. Paciente com corpo estranho radiotransparente nas vias aéreas apresentando sibilos expiratórios à esquerda e roncos na base direita com indicação de broncoscopia. Exame mais importante no pré-anestésico: (1985)
A) cintilografia;
B) tomografia torácica;
C) broncografia;
D) medida da capacidade vital;
E) raios X de tórax em ins e expiração.

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32.S.24. Em anestesia para pneumectomia, a alteração da ventilação/perfusão é melhor tratada pelo: (1984)
A) bloqueio pulmonar unilateral;
B) emprego de ventilador ciclado a volume;
C) clampeamento da artéria pulmonar;
D) emprego de anestesia superficial;
E) aumento da frequência respiratória.

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32.S.25. Correta drenagem torácica por selo d'água: (1992)

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32.S.26. A intubação seletiva do brônquio direito é mais freqüente comparada com a que ocorre no brônquio esquerdo devido: (2000)
A) à curvatura das sondas utilizadas para intubação
B) à estrutura anatômica da carina traqueal
C) ao posicionamento habitual do laringoscópio usando a mão esquerda
D) ao ângulo menor entre o brônquio direito e a traquéia
E) à continuidade anatômica entre laringe, traquéia e brônquio direito no momento da intubação

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32.S.27. Em relação à cirurgia torácica com paciente em decúbito lateral em ventilação monopulmonar, é correto dizer que: (2000)
A) a vasoconstrição pulmonar hipóxica aumenta o fluxo sanguíneo para o pulmão dependente
B) o pulmão dependente trabalha na faixa superior de complacência pulmonar
C) o aumento do volume corrente > 12 ml/kg, aumenta a PaO2
D) o uso de fração inspirada de O2 < 1,0 facilita a ocorrência de atelectasias por absorção
E) a instalação de PEEP de 5 cm de água, no pulmão dependente, piora a PaO2

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QUESTÕES DO TIPO M

32.M.01. Índice(s) da função pulmonar no adulto, considerado(s) critério(s) preditivo(s) de complicações no pós-operatório de ressecção pulmonar: (1997)
1 - capacidade vital forçada < 50% da predita;
2 - volume residual/capacidade pulmonar total < 50%;
3 - ventilação voluntária máxima < 50 L/min;
4 - volume expiratório forçado no 1º segundo < 80% do predito.

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32.M.02. Para um paciente em preparo de pneumectomia direita pode-se prever menor possibilidade de complicações no pós-operatório, se os testes de função pulmonar indicarem: (1995)
1 - PaCO2 > 45 mmHg;
2 - ventilação voluntária máxima (VVM) > 70 L.min-1:
3 - porcentagem de volume expiratório forçado no primeiro segundo (% VEF1) < 55%;
4 - relação entre volume de reserva e capacidade pulmonar total (VR/CPT) > 50%.

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32.M.03. No paciente com tórax aberto e em decúbito lateral: (1991)
1 - FiO2 alta causa vasodilatação no pulmão dependente;
2 - o volume corrente deve ser de 10 a 12 ml/kg;
3 - a hipocapnia aumenta o shunt e reduz a PaO2;
4 - CPAP no pulmão não dependente pode ser útil.

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32.M.04. Indicação(ões) de intubação endobrônquica: (1987)
1 - aneurisma de aorta torácica;
2 - timectomia;
3 - fístula broncopleural;
4 - lesão traqueal estenótica.

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32.M.05. Em paciente consciente em decúbito lateral: (1986)
1 - o pulmão inferior é mais ventilado;
2 - o pulmão inferior é mais perfundido;
3 - a capacidade residual funcional é menor no pulmão inferior;
4 - o pulmão inferior é menos ventilado.

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32.M.06. Intubação com sonda de Carlens está indicada na anestesia para: (1984)
1 - fístula broncopleural;
2 - pneumectomia;
3 - cisto pulmonar gigante;
4 - mediastinoscopia.

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32.M.07. Fator(es) imprescindível(eis) para que se proceda a oxigenação apnéica: (1983)
1 - via aérea desobstruída;
2 - circulação pulmonar normal;
3 - desnitrogenação prévia;
4 - ventilador que cicle a volume.

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QUESTÕES DO TIPO G

32.G.01. Indique no gráfico abaixo: (1996)
1 - volume pulmonar ( )
2 - normal ( )
3 - estenose de traquéia ( )
4 - doença pulmonar obstrutiva crônica ( )
5 - doença pulmonar restritiva ( )

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