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O Livro >> Perguntas por Assunto

Anestesia em Obstetrícia e Ginecologia
   OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA

Assuntos deste Tópico:
25.1 - A gestante e a anestesia:
25.1.1 - Alterações fisiológicas da gravidez de interesse em anestesiologia;
25.1.2 - Contrações uterinas: fisiologia e fisiopatologia. Efeitos de técnicas e drogas anestésicas. Fisiologia da dor do trabalho de parto;
25.1.3 - Passagem transplacentária de gases e drogas usadas em anestesiologia. Usos de drogas analgésicas, sedativas, hipnóticas, tranqüilizantes, antagonistas de narcóticos, relaxantes: efeitos materno-fetais e interações. Antihipertensivos, anticoagulantes e alcalinizantes gástricos. Usos de opióides na raque: complicações.
25.2 - Anestesia geral em obstetrícia: ações na contratilidade e circulação uterinas e na dinâmica do trabalho de parto. Efeitos materno-fetais.
25.3 - Anestesia regional em obstetrícia: bloqueio de pudendos, paracervical, subaracnóideo e peridural. Ações na contratilidade, circulação uterinas e na dinâmica do trabalho de parto. Efeitos materno-fetais. Complicações pré e pós-operatórias;
25.3.1 - Indicações, contra-indicações e complicações de técnicas e drogas anestésicas.
25.4 - Anestesia na gestação de alto risco: gemelaridades, prematuridade, apresentação pélvica, diabetes, toxemia e cardiopatia. Diagnóstico e tratamento de tromboembolismo e embolias pulmonares.
25.5 - Anestesia para intecorrências não obstétricas durante a gravidez.
25.6 - Anestesia para procedimentos ginecológicos:
25.6.1 - Perineais;
25.6.2 - Abdominais;
25.6.3 - Nas mamas: exerese de tumorações, mastectomia simples e radicais;
25.6.4 - Anestesias para outros procedimentos. Bloqueios. Analgesias pós-operatória. Complicações.


QUESTÕES TIPO S

25.S.01. Durante o segundo estágio do trabalho de parto, sob analgesia peridural com ropivacaína, a monitorização fetal detectou uma desaceleração variável da freqüência cardíaca. O significado do achado é: (1999)
A) hipoxemia transitória no pico da contração uterina;
B) asfixia fetal por compressão do cordão umbilical;
C) ocorrência fisiológica associada à compressão da cabeça fetal;
D) efeito tóxico da ropivacaína no coração fetal;
E) hiperatividade uterina com grande elevação da pressão intracavitária.

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25.S.02. Primigesta de 32 anos, sem intercorrências obstétri-cas, está em trabalho de parto, com dilatação uterina de 4 cm e dor intensa (9 cm na escala visual). O obstetra solicita analgesia para parto vaginal, destacando que há 5 anos a paciente foi submetida a uma substi-tuição da válvula aórtica por estenose. Recebeu hepa-rina subcutânea durante a gestação (15.000 unidades/dia) e foi iniciada antibioticoterapia (ampicilina/genta-micina). A melhor conduta será: (1998)
A) administrar exclusivamente analgésicos sistêmicos, associando opióides, benzodiazepínicos e cetamina;
B) repor com colóides para manter a pressão coloidosmótica pulmonar;
C) monitorizar a pressão capilar pulmonar para otimizar o controle hemodinâmico;
D) suspender a heparina, reverter com protamina e iniciar warfarin;
E) solicitar testes de coagulação, incluindo contagem de plaquetas.

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25.S.03. Durante uma gestação normal, as alterações fisiológicas da coagulação caracterizam-se por: (1998)
A) aumento do número de plaquetas;
B) diminuição dos tempos de sangramento, de protrombina e parcial de tromboplastina ativado;
C) aumento do tempo de coagulação e diminuição do fibrinogênio;
D) diminuição dos fatores dependentes da vitamina K;
E) diminuição da fibrinólise e do fibrinogênio.

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25.S.04. Gestante de 16 anos, sem acompanhamento prévio, apresenta-se em trabalho de parto. Temperatura axilar 38ºC e amniorrexe espontânea há 36 horas. O obstetra fez diagnóstico de desproporção cefalopélvica e solicita avaliação para parto por cesariana. A melhor conduta no caso é: (1998)
A) anestesia geral ou regional, dependendo da escolha da paciente;
B) anestesia geral imediata, porque é um caso de emergência;
C) anestesia regional imediata, porque a febre não contra-indica a punção espinhal;
D) antibióticos, hidratação e anestesia regional, porque os riscos materno-fetais serão menores;
E) antibióticos, hidratação e anestesia geral, porque, neste caso, o risco de complicações durante a intubação será menor que o risco de infecção meníngea.

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25.S.05. A síndrome de hipotensão supina na gestante tem como conseqüência: (1997)
A) disfunção do nó sinusal;
B) hipopotassemia;
C) obstrução da veia cava inferior;
D) acidose fetal;
E) maior resposta uterina aos ocitócicos.

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25.S.06. Característica de uma droga que determina menor difusão através da barreira placentária: (1997)
A) baixo grau de ligação às proteínas plasmáticas;
B) baixo peso molecular;
C) alta lipossolubilidade;
D) alto grau de ionização;
E) baixo pKa.

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25.S.07. O sulfato de magnésio: (1996)
A) não atravessa a placenta;
B) possui níveis terapêuticos entre 1 a 2 mEq.L-1 ;
C) pode promover depressão respiratória no recém-nascido;
D) é um estimulante do sistema nervoso central;
E) diminui a sensibilidade aos bloqueadores neuromusculares.

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25.S.08. Entre as precauções a serem tomadas na anestesia da parturiente portadora de estenose da valva mitral sintomática inclui-se: (1996)
A) manter freqüência cardíaca elevada;
B) promover vasodilatação sistêmica;
C) manter ritmo sinusal;
D) promover expansão volêmica previamente ao bloqueio espinhal;
E) evitar antagonista b adrenérgico.

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25.S.09. Em pacientes com pré-eclâmpsia ou eclâmpsia: (1996)
A) a anestesia regional é contra-indicada;
B) a hiporreflexia é comum;
C) a restrição de fluidos é necessária devido à presença de edema;
D) resistência aos agentes vasopressores é comum;
E) podem ocorrer coagulopatias importantes.

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25.S.10. Paciente com gestação de 30 semanas e hemorragia subaracnóidea por ruptura de aneurisma cerebral, que será submetida a tratamento cirúrgico do aneurisma. Neste caso: (1996)
A) o manitol é contra-indicado como antiedema cerebral;
B) o propranolol aumenta o fluxo sangüíneo umbilical;
C) a CAM do isoflurano está diminuída;
D) a hipotensão induzida está formalmente contra-indicada;
E) o tratamento conservador diminui a mortalidade fetal comparado ao cirúrgico.

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25.S.11. A utilização de terbutalina para tratamento de crise asmática, durante a gravidez, pode provocar: (1995)
A) trabalho de parto prematuro;
B) edema pulmonar materno;
C) má formação fetal;
D) convulsão materna;
E) retardo do crescimento fetal.

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25.S.12. A eventual melhora do quadro clínico de asma brônquica durante o período gestacional ocorre devido à (ao): (1995)
A) aumento do cortisol plasmático;
B) aumento das prostaglandinas
C) redução dos linfócitos T;
D) redução da histaminase materna;
E) hiperventilação materna.

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25.S.13. Primigesta, 30 anos, na vigésima oitava semana de gestação, hospitalizada para tratamento de parto prematuro. Foi medicada com terbutalina 0,75 mg por hora; sulfato de magnésio 1 g por hora; betametasona 4 mg de 4 em 4 horas. Após 24 horas de internação a paciente apresenta-se inquieta, com dificuldade para respirar. Conduta: (1994)
A) administração de heparina 1 mg.kg-1 venosa;
B) administração de gluconato de cálcio 1 g venoso;
C) administração de furosemida 20 mg venosa;
D) suspensão da betametasona;
E) suspensão da terbutalina.

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25.S.14. Paciente de 23 anos, 35 semanas de gravidez, politraumatizada, apresenta quadro de hipotensão arterial (75 x 45 mmHg) por hipovolemia resultante de fraturas expostas nos membros inferiores. Inicia-se a reposição da volemia com sangue e cristalóides mas a pressão arterial mantém-se baixa. Para preservar o fluxo sangüíneo uterino, faz-se uso de: (1994)
A) dopamina;
B) isoproterenol;
C) norepinefrina;
D) efedrina;
E) fenilefrina.

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25.S.15. Inibidores H2 podem proteger a gestante contra a síndrome de Mendelson por: (1993)
A) atuar rapidamente;
B) diminuir o volume da secreção gástrica;
C) esvaziar o estômago;
D) elevar o pH do suco gástrico;
E) liberar histamina.

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25.S.16. Gestante de termo, sem patologias associadas, repousa em decúbito lateral, esquerdo. Ao assumir o decúbito dorsal horizontal, matém a pressão arterial normal por alguns minutos. Modificação hemodinâmica esperada durante este período: (1992)
A) aumento do débito cardíaco;
B) aumento do índice cardíaco;
C) diminuição da freqüência cardíaca;
D) aumento da resistência vascular sistêmica;
E) aumento do volume sistólico.

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25.S.17. Na gestante diabética: (1992)
A) a insulina atravessa rapidamente a placenta;
B) as necessidades de insulina diminuem no 3º trimestre;
C) as necessidades de insulina aumentam no pós-parto;
D) a hemoglobina glicosilada dificulta a oxigenação fetal;
E) o feto secreta pouca insulina.

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25.S.18. Situação clínica, em anestesia obstétrica, na qual a diminuição da resistência vascular periférica é mais crítica: (1991)
A) insuficiência mitral;
B) comunicação inter-ventricular;
C) síndrome de Eisenmenger;
D) insuficiência aórtica;
E) persistência do canal arterial.

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25.S.19. Durante a gravidez: (1990)
A) ocorre hemoconcentração face ao aumento maior dos elementos celulares em relação ao plasma;
B) o menor nível aceitável de hemoglobina em condições normais é de 14 g.dL-1;
C) o sistema de coagulação é progressivamente inibido aumentado o risco de hemorragia;
D) o risco de tromboembolismo está aumentado;
E) a volemia aumenta menos de 500 ml até o final da gestação.

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25.S.20. Paciente de 25 anos, primigesta, sem intercorrências clínicas durante a gravidez, está sendo submetida a cesariana eletiva por apresentação pélvica. Foi realizado bloqueio peridural contínuo com lidocaína 2% + adrenalina 1:200.000 e doses progressivas até ser obtido nível de T4. Durante a histerorrafia com útero e os anexos exteriorizados, a paciente começa a se queixar de dor no ombro esquerdo. Causa mais provável da queixa: (1990)
A) nível insuficiente de bloqueio;
B) embolia aérea;
C) sangue no peritônio abaixo do diafragma;
D) embolia por líquido amniótico;
E) efeito colateral da oxitocina.

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25.S.21. Paciente de 28 anos, grávida de 36 semanas, portadora de comunicação interventricular com hipertensão pulmonar e cianose, se apresenta para cesareana eletiva. Técnica anestésica de escolha: (1989)
A) bloqueio sub-aracnóide com lidocaína;
B) bloqueio peridural simples com bupivacaína;
C) bloqueio peridural contínuo com lidocaína;
D) anestesia geral com opiáceo e halogenado;
E) anestesia geral associada a bloqueio peridural.

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25.S.22. Hiperventilação materna acentuada durante anestesia geral para cesareana é indesejável porque pode causar: (1989)
A) tetania fetal pela redução do cálcio ionizado;
B) hipoxemia fetal e acidose por redução do fluxo uterino;
C) hipoxemia fetal causando fibroplasia retrolental;
D) desvio para a esquerda da curva de dissociação do feto;
E) hipopotassemia e disritmia ventricular no feto.

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25.S.23. Paciente grávida de 35 semanas, pressão arterial da 170 x 115 mmHg. proteinúria de 6 g em 24 h, distúrbios visuais, diurese de 400 ml em 24 h. Diagnóstico provável: (1988)
A) doença hipertensiva crônica;
B) hipertensão gestacional;
C) pré-eclâmpsia;
D) pré-eclâmpsia severa;
E) eclâmpsia.

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25.S.24. Droga de primeira escolha no tratamento da hipertensão da pré-eclâmpsia: (1988)
A) nitroprussiato de sódio;
B) hidralazina;
C) trimetafano;
D) diazóxido;
E) nitroglicerina.

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25.S.25. Ordenhar o cordão umbilical determina: (1988)
A) diminuição da freqüência respiratória;
B) diminuição da água pulmonar;
C) aumento da pressão arterial pulmonar;
D) diminuição da PaCO2;
E) aumento da PaO2.

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25.S.26. Paciente grávida à termo, no centro obstétrico, sentindo dores intensas, agitada. Ao exame físico notou-se útero duro, com uma espécie de "cintura" que dava a impressão de formato de ampulheta. Providência mais eficaz para reverter tal situação: (1988)
A) anestesia raquidiana;
B) anestesia peridural com adrenalina;
C) inalação de halotano;
D) uso de bloqueadores neuromusculares despolarizantes;
E) uso de bloqueadores neuromusculares adespolarizantes.

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25.S.27. A cimetidina venosa pode proteger a gestante contra a Síndrome de Mendelson por: (1986)
A) atuar rapidamente;
B) diminuir o volume do suco gástrico;
C) esvaziar o estômago;
D) elevar o pH do suco gástrico;
E) liberar histamina.

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25.S.28. Na gestante ocorre diminuição do(a): (1985)
A) volume inspiratório de reserva;
B) capacidade inspiratória;
C) volume corrente;
D) capacidade residual funcional;
E) capacidade vital.

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25.S.29. Na pré-eclâmpsia: (1985)
A) a filtração glomerular está aumentada;
B) o útero torna-se hiporreativo à ocitocina;
C) ocorre diminuição da sensibilidade aos vasopressores;
D) a volemia está aumentada;
E) cefaléia, distúrbios visuais a dor epigástrica indicam eclâmpsia iminente.

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25.S.30. Causa fetal que aumenta a incidência e a gravidade da hipotensão materna durante anestesia peridural: (1985)
A) apresentação pélvica;
B) posição occípito-sacra;
C) posição direita posterior;
D) posição occípito-púbica;
E) gemelar.

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25.S.31. A maior incidência de instrumentação (fórceps) em partos sob analgesia peridural é devida a: (1984)
A) modificação da dinâmica uterina;
B) diminuição da prensa abdominal;
C) dificuldade de rotação da cabeça fetal;
D) alterações na circulação placentária;
E) efeitos do anestésico local sobre o útero.

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25.S.32. Recém-nascido, ao primeiro minuto, apresenta frequência cardíaca de 90 bpm, pausas expiratórias prolongadas, flexoextensão ativa de extremidades, espirrando e tossindo ao estímulo da mucosa nasal e com extremidades cianóticas. O índice de Apgar é: (1983)
A) - 5;
B) - 6;
C) - 7;
D) - 8;
E) - 9.

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25.S.33. A hiperventilação na mão está contraindicada para parto vaginal ou cesáreo porque: (1983)
A) aumenta o sangramento uterino;
B) promove alcalose fetal;
C) causa pneumotórax espontâneo;
D) promove anóxia fetal;
E) causa vasoconstrição cerebral no feto.

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25.S.34. O sulfato de magnésio utilizado no tratamento da pré-eclâmpsia e eclâmpsia:(2000)
A) cruza a placenta mas não causa depressão respiratória do recém-nascido
B) causa depressão respiratória materna independente do nível sérico
C) não causa alteração da pressão arterial
D) deprime o sistema nervoso central
E) diminui a sensibilidade para os bloqueadores neuromusculares

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25.S.35. Sobre a posição de litotomia associada ao Trendelenburg para cirurgias ginecológicas de longa duração, é correto afirmar que: (2000)
A) não altera a capacidade residual funcional
B) aumenta o risco de trombose venosa profunda
B) não causa alterações hemodinâmicas
D) durante o posicionamento, cada perna deve ser elevada de uma vez
E) não interfere no refluxo gastro-esofageano

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QUESTÕES DO TIPO M

25.M.01. Em relação ao mecanismo da dor no trabalho de parto, é correto afirmar que: (1999)
1 - os estímulos de nociceptores são produzidas pela dilatação cervical;
2 - os estímulos aferentes viscerais são conduzidos por fibras tipo C;
3 - os estímulos do primeiro estágio entram na medula pelos segmentas T10 -L1;
4 - os estímulos das contrações de Braxton Hicks são conduzidos pelas nervos pudendos.

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25.M.02. Sobre a gestante diabética, é correto afirmar que: (1998)
1 - a incidência de malformação fetal ou abortamento é proporcional ao nível de hemoglobina glicosilada;
2 - é mais importante avaliar o controle da glicemia através da hemoglobina glicosilada do que com o hemoglucoteste;
3 - a necessidade de insulina diminui no 1º estágio do trabalho de parto e aumenta no 2º estágio;
4 - o uso de soluções com glicose, no pré-operatório de cesariana, está contra- indicado.

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25.M.03. Fator(es) relacionado(s) à gestação em diabéticas: (1997)
1 - doença hipertensiva específica da gravidez;
2 - desautonomia reflexa;
3 - insuficiência uteroplacentária;
4 - recém-nascido pequeno para a idade gestacional.

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25.M.04. Alteração(ões) eletrocardiográfica(s) freqüentemente encontrada(s) na terapêutica tocolítica com agentes agonistas de receptores b-adrenérgicos inclui (em): (1996)
1 - taquicardia sinusal;
2 - depressão do segmento ST;
3 - achatamento da onda T;
4 - alargamento do complexo QSR.

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25.M.05. O sulfato de magnésio, utilizado em gestantes eclâmpticas, produz depressão do sistema nervoso central (SNC) associada a: (1995)
1 - broncodilatação;
2 - redução da agregação plaquetária;
3 - aumento da incidência de hemorragia no pós-parto imediato;
4 - redução da liberação de prostaciclina.

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25.M.06. Conhecendo-se a fórmula
Fluxo sangüíneo uterino = Pressão na artéria uterina - Pressão na veia uterina
                                               Resistência vascular uterina
podemos afirmar que o fluxo sanguíneo uterino: (1994)
1 - diminui no descolamento prematuro da placenta;
2 - aumenta na hipertensão arterial;
3 - diminui com dor intensa;
4 - aumenta com bloqueio simpático.

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25.M.07. Primigesta, com 32 semanas de gestação, em trabalho de parto, apresenta edema, proteinúria, pressão arterial de 200 x 120 mmHg. Administrados inicialmente 4 g de sulfato de magnésio, i.v., seguindo-se infusão contínua de solução de sulfato de magnésio (10 g.L-1), administrando-se 1 g.h-1. Não havendo evolução no trabalho de parto, foi iniciada cesariana, sem sofrimento fetal, sob anestesia geral. Possíveis intercorrências: (1993)
1 - potencialização dos bloqueadores neuromusculares adespolarizantes;
2 - potencialização dos bloqueadores neuromusculares despolarizantes;
3 - recém-nascido hipotônico, necessitando assistência ventilatória;
4 - hipertonia uterina, dificultando a extração fetal.

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25.M.08. Na embolia amniótica clinicamente importante ocorre: (1992)
1 - hipertensão pulmonar;
2 - aumento súbito da pressão atrial esquerda;
3 - coagulação intravascular disseminada;
4 - aumento do débito cardíaco.

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25.M.09. A bradicardia que pode acompanhar a hipotensão arterial na síndrome de compressão aorto-cava se deve à(ao): (1990)
1 - compressão da veia cava inferior reduzindo o retorno venoso;
2 - aumento da pressão arterial no arco aórtico;
3 - hipotensão arterial nos membros inferiores;
4 - estímulo dos barorreceptores carotídeos e aórticos.

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25.M.10. A indução da anestesia inalatória é mais rápida na grávida a termo devido à(ao): (1989)
1 - diminuição da capacidade residual funcional;
2 - diminuição da resistência das vias aéreas;
3 - aumento do volume minuto;
4 - diminuição da complacência tóraco-pulmonar.

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25.M.11. Inibe(m) a função placentária: (1988)
1 - antidepressivos tricíclicos;
2 - esteróides;
3 - furosemide;
4 - aspirina.

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25.M.12. Assinale a(s) alternativa(s) correta(s): (1988)
1 - recusa da paciente ao método de analgesia constitui uma contra-indicação relativa;
2 - o bloqueio simpático lombar bilateral proporciona alívio da dor durante o parto;
3 - o púbis é o ponto de referência para o bloqueio de pudendos;
4 - a injeção do anestésico durante a contração uterina aumenta a extensão do bloqueio raquidiano.

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25.M.13. O bloqueio peridural para analgesia de parto: (1987)
1 - diminui a resposta metabólica ao estresse;
2 - em nível alto atinge inervação motora uterina;
3 - diminui a mortalidade perinatal;
4 - diminui a incidência de fórceps;

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25.M.14. Medida (s) para proteção fetal durante anestesia obstétrica: (1987)
1 - hidratação materna;
2 - desvio do útero para a esquerda;
3 - oxigenação da gestante;
4 - hiperventilação.

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25.M.15. Influencia(m) na contratilidade uterina: (1987)
1 - estiramento do músculo liso uterino;
2 - ocitocina;
3 - distensão da cérvix uterina;
4 - progesterona.

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25.M.16. Alterações do organismo da gestante: (1986)
1 - hipervolemia;
2 - hiperfibrinogenemia;
3 - diminuição da CAM;
4 - diminuição do volume corrente.

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25.M.17. Primigesta 17 anos, edema subcutâneo generalizado, em final do gestação. Alterações fisiopatológicas: (1986)
1 - hipertensão arterial;
2 - hiperproteinemia;
3 - hipovolemia;
4 - resistância vascular sistêmica diminuída.

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25.M.18. Aumenta(m) durante a gestação:(1984)
1 - freqüência respiratória;
2 - débito cardíaco;
3 - volume corrente;
4 - volume expiratório de reserva.

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25.M.19. Durante uma metrossístole, ocorre(m), no lado materno: (1984)
1 - aumento da pressão central;
2 - diminuição da freqüência cardíaca;
3 - aumento do débito cardíaco;
4 - diminuição da pressão liqüórica.

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25.M.20. A síndrome de Mendelson é mais frequente em obstetrícia devido a: (1983)
1 - insuficiência do cárdia;
2 - acidez gástrica aumentada;
3 - deslocamento superior do piloro;
4 - diminuição da gastrina.

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25.M.21. A síndrome de coagulação intravascular disseminada pode ocorrer em obstetrícia em caso de: (1983)
1 - descolamento prematuro da placenta;
2 - embolia de líquido amniótico;
3 - feto morto retido;
4 - infecção puerperal por grau negativo.

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25.M.22. Devido ao risco de aspiração de conteúdo gástrico todas as parturientes devem ser tratadas como se tivessem o estômago cheio, independente do tempo entre a última ingestão alimentar e o ato anestésico, pois:(2000)
1- a dor provoca diminuição da motilidade gastrintestinal
2- a incidência de hérnia hiatal é maior na gravidez
3- há mudança no posicionamento gástrico, prejudicando seu esvaziamento
4- o trabalho de parto acelera o esvaziamento gástrico

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25.M.23. Gestante em uso de agonistas ß-adrenérgicos para inibição de trabalho de parto prematuro pode apresentar: (2000)
1- taquicardia sinusal
2- alteração do segmento ST
3- extrassistolia ventricular
4- prolongamento do intervalo QT
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QUESTÕES DO TIPO G

25.G.01. O esquema abaixo está relacionado à fisiopatologia da doença hipertensiva específica da gestação. Correlacione os espaços a, b, c, d e e com as opções numeradas (1, 2, 3, 4 e 5): (1997)
1 - proteinúria;
2 - vasoconstrição;
3 - hipertensão;
4 - edema;
5 - isquemia uterina.
A) 1a - 2b - 3c - 4d - 5e B) 1e - 2d - 3a - 4b - 5c C) 1b - 2c - 3d - 4a - 5e D) 1c - 2b - 3d - 4e - 5a E) 1c - 2b - 3e - 4d - 5a

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25.G.02. Correlacione os valores percentuais da deposição, em fetos normais e hipóxicos, da lidocaína injetada na mãe, com os diferentes órgãos aonde essa se deposita: (1991)
1 - fígado ( )
2 - pulmão ( )
3 - rim ( )
4 - cérebro ( )
5 - coração ( )

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2001 -
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Sociedade Paranaense de Anestesiologia
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
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