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Monitorização e Terapia Intensiva
MONITORIZAÇÃO E TERAPIA INTENSIVA
Assuntos deste Tópico:
40.1 - Conceito de terapia intensiva. Critérios de admissão do paciente.
40.2 - Monitorização: pulso, pressão arterial (métodos, invasivos e não-invasivos), eletrocardiograma, freqüência cardíaca, ausculta cardíaca, pressão venosa central, pressão capilar pulmonar, enchimento capilar, temperatura, diurese, osmolaridade e densidade urinária, volume corrente ventilatório, freqüência ventilatória, tensão de oxigênio e do dióxido de carbono arterial e venoso, pH sngüíneo, fração de oxigênio inspirado, estimativa de "Shunt" e diferença alveolo-arterial de oxigênio.
40.3 - O paciente comatoso: manutenção das vias aéreas. Indicações de intubação traqueal ou traqueostomia. Aspiração de secreções das vias aéreas. Estase venosa. Fisioterapia.
QUESTÕES TIPO S
40.S.01. Paciente de 75 anos está sendo submetido à exérese de glioblastoma da fossa posterior, na posição sentada. Subitamente, na monitorização, observam-se hipotensão, elevação da pressão venosa central, queda na capnometria, hipocinesia grave da parede posterior do miocárdio no ecocardiograma transesofágico e discreta bradicardia. A causa mais provável desse quadro é: (1999)
A) hipotermia;
B) embolia aérea;
C) isquemia miocárdica;
D) reflexo vagal por manipulação da fossa posterior;
E) hipovolemia.
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40.S.02. A técnica oscilométrica que mede a pressão arterial não-invasiva: (1997)
A) utiliza para seu funcionamento as variações de fluxo sangüíneo e o princípio de Doppler;
B) é isenta de riscos para o paciente;
C) calcula as pressões sistólica e diastólica a partir das pulsações de amplitude máxima;
D) não é útil para neonatos;
E) utiliza a fotopletismografia infravermelha.
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40.S.03. Na intoxicação por monóxido de carbono, o seguinte parâmetro apresenta-se dentro da faixa de normalidade: (1997)
A) pressão parcial de oxigênio;
B) conteúdo arterial de oxigênio;
C) conteúdo venoso de oxigênio;
D) carboxiemoglobina;
E) diferença arteriovenosa de oxigênio.
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40.S.04. A necessidade de transfusão sangüínea pode ser avaliada com maior precisão quando monitorizada através de: (1995)
A) oximetria de pulso.
B) saturação de oxigênio no sangue venoso central.
C) análise dos gases arteriais.
D) eletrocardiografia.
E) pressão arterial média.
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40.S.05. Quando a diferença arteriovenosa de oxigênio é elevada, pode-se inferir que os tecidos recebem fluxo sangüíneo: (1995)
A) normal;
B) aumentado;
C) diminuído;
D) proporcional ao consumo;
E) superior ao consumo.
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40.S.06. A acurácia da oximetria de pulso é afetada significativamente por: (1995)
A) altos níveis de carboxihemoglobina;
B) coloração da pele;
C) icterícia;
D) luz ambiental;
E) lesão inflamatória da pele.
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40.S.07. Ao estabelecer o "zero" para a medida da pressão arterial média, o bulbo do manômetro deve estar ao nível do(a): (1994)
A) mesa operatória;
B) átrio direito;
C) encéfalo;
D) artéria canulada;
E) esterno.
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40.S.08. Eletrocardiograma (ECG), pressão de oclusão na artéria pulmonar (PoAP) e ecocardiografia transesofágica (TEE) são usados na detecção da isquemia do miocárdio. Em ordem decrescente de sensibilidade estão: (1994)
A) PoAP, TEE, ECG;
B) ECG, PoAP, TEE;
C) ECG, TEE, PoAP;
D) TEE, ECG, PoAP;
E) PoAP, EGG, TEE.
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40.S.09. O uso da oximetria, para medida da saturação da oxihemoglobina, é baseado na Lei de: (1993)
A) Newton;
B) Severinghaus;
C) Lambert-Beer;
D) Gay-Lussac;
E) Charles.
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40.S.10. Indicações para instalação pré-anestésica de cateter de Swan-Ganz: (1992)
A) insuficiência renal;
B) pneumotórax hipertensivo;
C) mal-formação arterio-venosa cerebral;
D) hipertensão pulmonar;
E) pneumopatia restritiva.
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40.S.11. O "batimento arterial" (ruídos de Korotkoff) detectado entre as pressões sistólica e diastólica, no método de Riva-Rocci de medida da pressão arterial representa: (1992)
A) o período de efetivo fluxo sangüíneo;
B) fluxo laminar através da artéria braquial;
C) fluxo turbulento através da artéria braquial;
D) período em que existe batimento arterial sem fluxo;
E) não é ouvido durante a insuflação do manguito.
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40.S.12. O potencial evocado é(são) por definição: (1990)
A) mudança de voltagem que aparecem no EEG provocadas por estimulação de nervo periférico;
B) reação motora brusca em músculo isolado, após estimulo único em nervo periférico;
C) tempo decorrido entre um estímulo em nervo periférico e a conseqüente reação motora;
D) ondas de alta voltagem, intercaladas de períodos de "silêncio elétrico" no EEG;
E) série de quatro estímulos seguida de ausência de estimulação em nervo isolado.
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40.S.13. Paciente que desenvolvem SARA beneficiam-se com: (1989)
A) analépticos respiratórios;
B) hidratação liberal;
C) anestesia inalatória;
D) PEEP;
E) diminuição da dose dos analgésicos.
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40.S.14. Paciente cardiopata, etilista, está na UTI após cirurgia do cólon apresentando fraqueza, hiporreflexia, íleo e hipodinamia respiratória. Diagnóstico provável: (1989)
A) hiperpotassemia;
B) hiponatremia;
C) hipocalcemia;
D) hipopotassemia;
E) hipomagnesemia.
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40.S.15. Paciente na UTI no 5° dia pós-operatório de lobectomia superior D apresenta dor no hemitórax D relacionado à ventilação, febre, leucocitose com desvio à E, derrame pleural D com septação e espessamento pleural. Diagnóstico provável: (1989)
A) pneumotórax;
B) hemotórax;
C) pneumonia;
D) infarto do miocárdio;
E) empiema pleural.
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40.S.16. O cateter da artéria pulmonar (Swan-Ganz) deve ser introduzido preferencialmente pela veia: (1987)
A) jugular interna esquerda;
B) jugular externa esquerda;
C) jugular externa direita;
D) jugular interna direita;
E) femural direita.
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40.S.17. A pressão venosa central é índice de: (1987)
A) função ventricular esquerda;
B) pressão capilar pulmonar;
C) função ventricular direita;
D) competência da válvula mitral;
E) aumento da pressão diastólica final em ventrículo esquerdo.
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40.S.18. Paciente com pressão venosa central de 22 cmH2O e pressão de oclusão da artéria de 32 mmHg, sugere: (1986)
A) insuficiência cardíaca direita;
B) insuficiência cardíaca esquerda;
C) hipovolemia;
D) insuficiência biventricular;
E) normalidade.
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40.S.19. Dado indispensável para determinação do débito cardíaco pela técnica de Fick: (1984)
A) temperatura corpórea;
B) quociente respiratório;
C) ventilação pulmonar;
D) consumo de oxigênio;
E) diferença alveolo-arterial de O2.
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40.S.20. Na determinação da Pressão Arterial, manguitos estreitos e frouxamente colocados acusam: (1984)
A) pressão real;
B) falsa hipertensão;
C) falsa hipotensão;
D) pressão média;
E) pressão de pulso.
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40.S.21. Paciente jovem do sexo masculino recebe anestesia por indução venosa e manutenção com isoflurano, óxido nitroso (N2O) e oxigênio (O2) através de um sistema de ventilação semi-fechado. Após a indução, os fluxos de O2 e N2O são 2 e 4 L.min-1 respectivamente, e a pressão parcial de dióxido de carbono no final da expiração é 35 mmHg. Após a incisão, o anestesiologista reduz os fluxos de O2 e N2O para 0,4 e 0,4 L.min-1, respectivamente. Mais tarde, durante a cirurgia, observa-se o seguinte capnograma: (1995)
O capnograma sugere:
A) extubação traqueal e/ou apnéia;
B) obstrução do equipamento e/ou doença pulmonar obstrutiva;
C) oscilações cardiogênicas e/ou hipotermia;
D) intubação esofágica e/ou embolia pulmonar;
E) esgotamento do absorvedor de CO2 e/ou válvula expiratória incompetente.
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40.S.22 Durante a reanimação de crianças sem acesso venoso, a via intra-óssea: (2000)
A) pode ser obtida com qualquer tipo de agulha
B) deve ser utilizada como via temporária
C) deve ser obtida preferencialmente por punção esternal
D) pode ser utilizada para reposição de volume, mas não de drogas vasoativas
E) deve ser utilizada apenas em crianças acima de 4 anos
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40.S.23 Criança de 6 anos portadora de anemia falciforme homozigótica será submetida à orquidopexia bilateral, com anestesia geral inalatória. A mãe relata vários episódios de falcização, com síndrome torácica e crises abdominais. No preparo pré-operatório é fundamental:(2000)
A) administrar hidrocortisona
B) sedar com opióide e anticolinérgico
C) acidificar a urina
D) não transfundir sangue
E) hidratar adequadamente
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40.S.24. No recém-nascido a termo: (2000)
A) a função renal está plenamente desenvolvida
B) ocorre alta incidência de respiração periódica
C) o estímulo das vias aéreas superiores abole o reflexo laríngeo
D) a resposta simpática é normal
E) a hipoxemia é o principal estímulo da respiração
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QUESTÕES DO TIPO M
40.M.01. A saturação venosa de oxigênio é uma função de: (1997)
1 - nível da saturação de oxigênio arterial;
2 - temperatura;
3 - débito cardíaco;
4 - concentração da hemoglobina.
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40.M.02. Pode-se avaliar pela ecocardiografia transesofágica: (1993)
1 - função ventricular;
2 - pressão pulmonar;
3 - dimensões das câmaras cardíacas;
4 - função elétrica.
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40.M.03. O balão de contrapulsação intra-aórtico é usado para aumentar: (1993)
1 - pressão diastólica aórtica;
2 - pressão sistólica aórtica;
3 - fração de ejeção;
4 - pós-carga.
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40.M.04. Na eletrocardioscopia transoperatória: (1991)
1 - todo complexo QRS aberrante indica extrassístole ventricular;
2 - V5 é a melhor derivação para monitorizar isquemia de parede lateral;
3 - o mais importante fator para diagnóstico de arritmias é o tempo de duração do complexo QRS;
4 - DII é uma boa derivação para monitorizar onda P.
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40.M.05. Aspectos da eletrofisiologia cardíaca durante hiperpotassemia: (1991)
1 - a despolarização espontânea é diminuída (fase IV);
2 - a fase II é alargada;
3 - a magnitude e a velocidade da fase O estão diminuídas;
4 - o complexo QRS está encurtado.
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40.M.06. Quanto ao comportamento da pressão expiratória final de CO2 (PETCO2) em pacientes com ventilação controlada: (1991)
1 - aumento gradual pode indicar aumento da produção de CO2;
2 - diminuição gradual pode indicar diminuição da perfusão pulmonar;
3 - diminuição súbita pode indicar embolia pulmonar maciça;
4 - aumento súbito pode indicar hipoventilação.
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40.M.07. Qual(ais) das alternativas abaixo pode(m) interferir com a oximetria de pulso? (1990)
1 - administração de azul de metileno;
2 - infusão de noradrenalina;
3 - hipotermia;
4 - uso de halogenados.
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40.M.08. A introdução de cateter venoso central em paciente submetido à cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea tem como objetivo(s): (1989)
1 - detectar precocemente obstrução mecânica da veia cava superior;
2 - avaliar a função ventricular direita;
3 - injetar drogas vasoativas na circulação central;
4 - avaliar pressão de enchimento do ventrículo esquerdo.
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40.M.09. Interfere na medida da pressão arterial pelo método auscultatório: (1988)
1 - manguito frouxo;
2 - obesidade;
3 - manguito estreito;
4 - comprimento do estetoscópio.
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40.M.10. Complicação(ões) conseqüente(s) à cateterização da artéria pulmonar: (1985)
1 - arritmias;
2 - infecção;
3 - trombose venosa;
4 - perfuração.
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40.M.11. Em paciente submetido a cirurgia de urgência, o catéter de Swan-Ganz é útil pois permite medir: (1983)
1 - a pressão venosa central;
2 - a pressão da artéria pulmonar;
3 - o débito cardíaco;
4 - a função do coração esquerdo;
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QUESTÕES DO TIPO G
40.G.01. Considere os capnogramas, designados como a, b, c, d e e, e as situações abaixo, numeradas de 1 a 5: (1999)
1 - broncoespasmo ( )
2 - cal sodada esgotada ( )
3 - início de crise de hipertermia maligna ( )
4 - desconexão do ventilador ( )
5 - embolia pulmonar ( )
A associação correta é:
A) 1e-2d-3c-4a-5b
B) 1a-2c-3d-4b-5e
C) 1e-2d-3c-4b-5a
D) 1c-2e-3a-4d-5b
E) 1e-2c-3d-4b-5a
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40.G.02. Relacione as pressões do gráficos com a posição do cateter de Swan-Ganz: (1994)
1 - ventrículo direito ( )
2 - artéria pulmonar ( )
3 - impactado na artéria pulmonar ( )
4 - veia jugular interna ( )
5 - átrio direito ( )
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40.G.03. Correlacione os capnogramas, com as suspeitas diagnósticas: (1992)
1) reinalação de CO2 ( )
2) estágio precoce da recuperação do bloqueio neuromuscular ( )
3) depressão respiratória por morfinomiméticos ( )
4) obstrução expiratória ( )
5) hiperventilação ( )
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40.G.04. No capnograma: (1990)
1 - fim do volume alveolar ( )
2 - fim do ar contido no espaço morto anatômico ( )
3 - reinalação de CO2 ( )
4 - início do ar contido nos alvéolos ( )
5 - início da expiração ( )
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