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O Livro >> Perguntas por Assunto

Neurocirurgia
   ANESTESIA PARA NEUROCIRURGIA

Assuntos deste Tópico:
28.1 - Pressão intracraniana: fatores que interferem. Papel do fluxo sangüíneo cerebral. Edema cerebral.
28.2 - Ação de drogas e técnicas anestésicas sobre a pressão intracraniana e o metabolismo neuronal. Papel da glicose e do cálcio.
28.3 - Técnicas anestésicas para procedimentos neurocirúrgicos. Técnicas para redução do sangramento operatório, do edema e da hipertensão intracraniana. Indicações nas diversas intervenções neurológicas. Efeitos da ventilação na pressão e perfusão cranianas.
28.4 - Anestesia para psicocirurgia e neurocirurgia funcional.
28.5 - Anestesia para procedimentos diagnósticos em neurologia.


QUESTÕES TIPO S

28.S.01. Em relação à secção medular, é correto afirmar que: (1999)
A) a fase de choque medular persiste por cerca de 6 meses;
B) o local mais freqüente de secção é C1- C2;
C) a hiper-reflexia autonômica ocorre sempre nos pacientes com lesão acima de L1;
D) na fase de choque medular, os pacientes devem ser considerados com o estômago cheio;
E) os pacientes que desenvolverem hipertensão devem tratados com b-bloqueadores.

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28.S.02. Considerando-se a condutância da membrana do neurônio ao sódio (gNa) e ao potássio (gK), é correto afirmar que:(1999)
A) a despolarização leva a um aumento inicial da gNa, seguido de diminuição da gK;
B) gK = gNa em condições de repouso;
C) o potencial de repouso da membrana do neurônio depende somente da gK;
D) gK > gNa em condições de repouso;
E) a repolarização depende do aumento da gNa e da diminuição da gK.

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28.S.03. Sobre o eletroencefalograma durante anestesia geral, é correto afirmar que: (1999)
A) a atividade convulsiva é menos freqüente durante a hipocapnia;
B) o enflurano produz convulsões tônico-clônicas somente com doses > 2 CAM;
C) opióides causam um aumento da atividade rápida (ritmo b) dose-dependente;
D) alterações causadas pelos halogenados revertem após 4 a 6 horas da suspensão da administração;
E) tiopental promove resposta bifásica, com aumento inicial da atividade rápida e alentecimento com doses maiores.

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28.S.04. Uma paciente de 20 anos com tumor medular ao nível torácico (T8), será submetida à ressecção tumoral. A anestesia é mantida com óxido nitroso e oxigênio (50%-50%), isoflurano, fentanil e vecurônio. A função neurológica medular é monitorizada pelo potencial evocado somatossensorial (PESS). Caso ocorra uma isquemia medular durante a retirada do tumor, ela se manifesterá no PESS com: (1999)
A) aumento da amplitude e aumento da latência;
B) diminuição da amplitude e aumento da latência;
C) aumento da amplitude e latência inalterada;
D) amplitude inalterada e aumento da latência;
E) diminuição da amplitude e diminuição da latência.

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28.S.05. Com relação aos acidentes vasculares cerebrais, é correto afirmar que: (1999)
A) a maioria das malformações arteriovenosas se localiza na fossa posterior;
B) a terapêutica de escolha no vasoespasmo cerebral é a angioplastia transluminal;
C) o vasoespasmo ocorre em 60% dos pacientes após sangramento subarac- noídeo;
D) os glicocorticóides não reduzem o edema cerebral após a rotura de um aneurisma;
E) a reincidência de rotura de um aneurisma cerebral é de 60%.

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28.S.06. Em relação à interferência de drogas anestésicas na monitorização de potenciais evocados de tronco cerebral, durante um procedimento neurocirúrgico, pode-se afirmar que: (1998)
A) os agentes inalatórios halogenados interferem apenas na latência pós-estímulo;
B) os agentes inalatórios halogenados interferem apenas na amplitude do potencial;
C) os agentes anestésicos venosos, em doses clínicas, interferem de maneira menos intensa do que os inalatórios halogenados;
D) o halotano é o único agente que, usado em concentração de 2,0 CAM, não determina alterações na latência pôs-estímulo;
E) doses de, no máximo 1,5 CAM, são preconizadas com o objetivo de minimizar a interferência do isoflurano e do enflurano.

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28.S.07. A ordem decrescente de velocidade de início de ação dos métodos empregados na diminuição da hipertensão intracraniana peroperatória é: (1998)
A) hiperventilação, diuréticos osmóticos, corticóides, diuréticos de alça;
B) hiperventilação, corticóides, diuréticos de alça, diuréticos osmóticos;
C) hiperventilação, diuréticos osmóticos, diuréticos de alça, corticóides;
D) diuréticos osmóticos, corticóides, diuréticos de alça, hiperventilação;
E) diuréticos de alça, diuréticos osmóticos, hiperventilação, corticóides;

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28.S.08. Na escala de coma de Glasgow, a pontuação atribuída a um paciente que, em resposta a um estímulo doloroso, abre os olhos, emite sons incompreensíveis e localiza a dor, deve ser: (1998)
A) 5;
B) 7;
C) 9;
D) 11;
E) 13.

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28.S.09. Sobre a anestesia para eletroconvulsoterapia, é correto afirmar que: (1998)
A) a depressão respiratória após o choque caracteriza-se por diminuição da freqüência e aumento do volume corrente;
B) ocorre bradicardia seguida de taquicardia;
C) o etomidato pode ser utilizado para intensificar a convulsão;
D) é conveniente administrar uma dose de opióide e benzodiazepínico para atenuar a resposta hemodinâmica;
E) é preferível usar um bloqueador neuromuscular adespolarizante devido aos efeitos da succinilcolina sobre a convulsão motora.

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28.S.10. O grupo de métodos, em ordem decrescente de sensibilidade, para o diagnóstico da embolia aérea é: (1998)
A) ecocardiografia transesofágica, cateter em artéria pulmonar, oximetria de pulso, capnografia, doppler precordial;
B) capnografia, cateter em artéria pulmonar, doppler precordial, oximetria de pulso, ecocardiografia transesofágica;
C) doppler precordial, capnografia, cateter em artéria pulmonar, oximetria de pulso, ecocardiografia transesofágica;
D) ecocardiografía transesofágica, doppler precordial, cateter em artéria pulmonar, capnografia, oximetria de pulso;
E) ecocardiografía transesofágica, doppler precordial, oximetria de pulso, cateter em artéria pulmonar, capnografia;

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28.S.11. Em relação aos diuréticos empregados no controle da pressão intracraniana (PIC), pode-se dizer que: (1997)
A) os efeitos benéficos da administração de manitol duram de 4 a 6 horas;
B) há risco de aumento transitório da PIC com uso de manitol;
C) os diuréticos de alça não potencializam os efeitos do manitol;
D) o período de latência do manitol é da ordem de 1 a 5 minutos;
E) o manitol atualmente é raramente empregado para redução da PIC.

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28.S.12. O uso do manitol no tratamento da hipertensão intracraniana no jovem apresenta como risco maior: (1997)
A) alterações eletrolíticas;
B) diminuição da pressão de perfusão cerebral;
C) insuficiência cardíaca congestiva;
D) insuficiência renal aguda;
E) distúrbios da coagulação.

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28.S.13. Substância(s) que deve(m) ser evitada(s) no paciente com isquemia cerebral: (1997)
A) bloqueadores dos canais de cálcio;
B) bloqueadores b adrenérgicos;
C) magnésio;
D) glicose;
E) corticosteróides.

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28.S.14. Para tratar vasoespasmo de pacientes que se submeteram a tratamento cirúrgico de aneurisma cerebral, recomenda-se: (1996)
A) hipertensão/hipervolemia;
B) corticosteróides;
C) hipotermia;
D) barbituratos;
E) hidantoinatos.

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28.S.15. Constitui fator deletério durante associação de hiperglicemia e isquemia cerebral: (1996)
A) a alcalose intracelular;
B) o acúmulo de adenosina intracelular;
C) o bloqueio da liberação de radicais livres;
D) a diminuição celular de fosfatos de alta energia;
E) a diminuição do sódio intracelular com desidratação neuronal.

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28.S.16. Após traumatismo cranioencefálico, o aparecimento de hiponatremia, hiposmolaridade plasmática e sódio urinário elevado é sinal de: (1996)
A) diabete insípido;
B) administração excessiva de manitol;
C) uso de soluções isosmolares;
D) síndrome de secreção inadequada do hormônio antidiurético;
E) complicação da alimentação parenteral.

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28.S.17. Paciente submetido à anestesia para clampeamento de aneurisma cerebral (grau II, Hunt-Hess) sob hipocapnia para redução da pressão intracraniana, monitorizada por gasometrias arteriais seriadas. O nível de PaCO2 (mmHg) abaixo do qual ocorre redução do fluxo sangüíneo cerebral capaz de alterar as ondas do eletroencefalograma é: (1995)
A) 10;
B) 20;
C) 30;
D) 40;
E) 50.

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28.S.18. No diagnóstico precoce de embolia aérea, em neurocirurgia, podemos afirmar: (1994)
A) há aumento da PVC;
B) o doppler não detecta o ar no átrio;
C) a pressão arterial tende a subir;
D) há diminuição súbita de CO2 expirado na capnografia;
E) há borbulhamento no campo operatório.

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28.S.19. É contra-indicado(a) no vasoespasmo após hemorragia subaracnóidea: (1994)
A) clipagem do aneurisma nas primeiras 48 horas;
B) administração de nimodipina;
C) elevação da pressão arterial média;
D) aumento do volume intravascular;
E) ventilação controlada com PEEP.

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28.S.20. Principal causa de morte em pacientes portadores de lesão crônica da medula espinhal: (1994)
A) insuficiência ventilatória;
B) insuficiência cardiocirculatória;
C) insuficiência renal;
D) embolia pulmonar;
E) edema pulmonar vasogênico.

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28.S.21. A hiperventilação: (1993)
A) aumenta o metabolismo cerebral;
B) aumenta o fluxo sangüíneo cerebral;
C) facilita a dissociação do oxigênio da hemoglobina;
D) reduz a pressão intracraniana;
E) produz acidose cerebral.

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28.S.22. Quanto ao potencial evocado: (1992)
A) pode ser somato-sensorial, auditivo ou visual;
B) é contra-indicado em cirurgias de carótida e coluna vertebral;
C) não sofre interferência dos anestésicos halogenados;
D) não se altera com a pressão arterial, hematócrito ou temperatura;
E) pode apenas ser empregado em adultos.

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28.S.23. Corticosteróides reduzem o edema cerebral: (1992)
A) associado a trauma;
B) resultante de hipoxia;
C) imediatamente após injeção;
D) associado a tumores e abscessos;
E) na vigência de hipoglicemia.

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28.S.24. Com relação às embolias gasosas durante neurocirurgia: (1991)
A) são mais freqüentes durante a fase intracraniana;
B) o ar, normalmente, se introduz de forma brusca;
C) há indicação do uso de vasoconstritores;
D) bradicardia e hipertensão são sinais precoces;
E) infusão de manitol (0,5 g.kg-1) atenua o problema.

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28.S.25. Durante cirurgia sobre a coluna vertebral, e monitorização do SNC com potencial evocado, observa-se aumento da latência na resposta ao estímulo, com desaparecimento das ondas iniciais específicas. Possivelmente está ocorrendo: (1991)
A) destruição das raízes do corno posterior;
B) compressão da medula espinhal;
C) destruição de raízes do corno anterior;
D) artifício técnico por estímulos de fibras C;
E) fenômeno de reentrada a nível medular.

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28.S.26. Paciente comatoso avaliado no pré-operatório apresentava: abertura dos olhos apenas com estímulo doloroso e flexão anormal dos membros inferiores. Emitia sons incompreensíveis ao ser estimulado. Pela escala de avaliação de coma de Glasgow este paciente obteria: (1990)
A)10 pontos;
B) 7 pontos;
C) 9 pontos;
D) 3 pontos;
E) 1 ponto.

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28.S.27. Paciente após ser submetido a uma hipofisectomia por via transesfenoidal apresenta no pós-operatório imediato: inconsciência prolongada, hipotensão arterial, hipotermia, hipoglicemia e insuficiência respiratória. Além do suporte ventilatório, o tratamento adequado inclui: (1990)
A) infusão de hidrocortisona em solução de NaCl (0,9%) e glicose a 5%;
B) infusão de solução de NaCl (0,9%) e glicose a 5% apenas;
C) infusão de insulina em solução de NaCl e glicose a 5%;
D) infusão de vasopressina em solução de NaCl e glicose a 5%;
E) posição de céfalo-aclive e infusão de solução de NaCl.

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28.S.28. A solução de glicose a 5% em paciente neurocirúrgico. (1988)
A) é o líquido de escolha para a reposição transoperatória;
B) pode causar diurese osmótica;
C) pode levar a edema cerebral;
D) fornece calorias suficientes;
E) causa retenção hídrica.

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28.S.29. Método mais preciso para detecção de embolia gasosa durante neurocirurgia: (1988)
A) capnometria;
B) pressão capilar pulmonar;
C) pressão arterial;
D) doppler precordial;
E) estetoscópio esofágico.

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28.S.30. Agente que melhor preserva a auto-regulação do fluxo sangüíneo cerebral: (1987)
A) isofIurano;
B) halotano;
C) enflurano;
D) metoxiflurano;
E) óxido nitroso.

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28.S.31. Conduta mais adequada no tratamento do embolismo aéreo em pacientes submetidos à cirurgia da fossa posterior: (1985)
A) compressão das carótidas;
B) aspiração de ar e sangue pelo cateter venoso central;
C) posição de cefalodeclive;
D) injeção de diuréticos;
E) injeção de tiopental sódico.

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28.S.32. A solução de Manitol empregada em neurocirurgia tem como desvantagem: (1984)
A) irritação tecidual;
B) grande parte metabolisada;
C) excessiva reabsorção tubular;
D) não pode ser autoclavada;
E) efeito de rebote.

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28.S.33. Contra-indicação formal de N2O em neuroanestesia: (1983)
A) craniotomia de fossa posterior;
B) ventriculografia com derivação átrio-ventricular;
C) mielografia com contraste iodado;
D) drenagem de hematoma intracerebral;
E) pneumoencefalografia.

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28.S.34. Observe o gráfico abaixo.
O fluxo sangüíneo cerebral (FSC) tem um valor médio de 50 ml.100 g-1.min-1 e é uma função da atividade metabólica cerebral, que pode ser medida pelo consumo de oxigênio (CMRO2), cujo valor médio é de 3,5 ml.100 g-1.min-1. Os anestésicos alteram essa relação de diferentes maneiras. O gráfico representa supostas medidas de FSC e CMRO2 em indivíduos sob uso de: (1997)
A) cetamina
B) tiopental
C) halotano
D) midazolam
E) opióide

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QUESTÕES DO TIPO M

28.M.01. Sobre o manuseio anestésico do paciente com doença de Parkinson, é correto afirmar que: (1999)
1 - o droperidol está contra-indicado;
2 - observa-se resposta diminuída aos bloqueadores neuromusculares adespolarizantes;
3 - freqüentemente é necessária maior reposição hidro-eletrolítica;
4 - deve-se suspender a levodopa por 48 horas no pré-operatório.

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28.M.02. O(s) risco(s) para o paciente anestesiado na posição sentada para cirurgia de fossa posterior é (são): (1995)
1 - redução do retorno venoso e débito cardíaco;
2 - maior ventilação dos ápices e maior perfusão das bases pulmonares;
3 - embolia aérea venosa e embolia aérea paradoxal se existir comunicação entre as câmaras cardíacas;
4 - paraplegia.

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28.M.03. Em neurocirurgia, os anestésicos voláteis a 1 CAM: (1991)
1 - elevam o fluxo sangüíneo cerebral;
2 - reduzem o consumo regional de O2 (CMRO2);
3 - aumentam a pressão intracraniana;
4 - mantém a auto-regulação sangüínea cerebral.

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28.M.04. Diminuição imediata da pressão intracraniana é obtida com: (1989)
1 - descompressão cirúrgica;
2 - esteróide;
3 - hiperventilação;
4 - hipotermia.

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28.M.05. Medida tomadas em anestesia de paciente com hipertensão intracraniana: (1986)
1 - gasometria arterial seriada;
2 - dexametasona;
3 - manitol;
4 - hipotensão induzida extrema.

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28.M.06 - Decúbito ventral para laminectomia pode causar: (1983)
1 - ingurgitamento venoso peridural;
2 - hipotensão artererial;
3 - dificuldade ventilatória;
4 - embolia gasosa.

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28.M.07. Manipulação da carótida durante angiografia cerebral em paciente não atropinizado pode acarretar: (1983)
1 - arritmias cardíacas;
2 - hipertensão arterial;
3 - parada cardíaca;
4 - edema cerebral.

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15/3/2001 - 03:52h
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