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Anestesia e Sistema Endócrino
ANESTESIA E SISTEMA ENDÓCRINO
Assuntos deste Tópico:
22.1 - hipófise. efeitos da anestesia na função hipofisária. Anestesia para cirurgia da hipófise.
22.2 - córtex adrenal: stress anestésico-cirúrgico na função do eixo talamo-hipofisário e hipofiso-córtico-adrenal. Anestesia e farmacoterapia esteróide prolongada. Mecanismo de ação, complicações e contra-indicações.
22.3 - medula adrenal. efeitos da anestesia. Anestesia em portador de feocromocitoma.
22.4 - tireóide. efeitos da anestesia na função tireóideana. Anestesia no hiper e hipotireoidiano. Hipoparatireoidismo agudo iatrogênico. Lesão do nervo recurrente.
22.5 - paratireóide efeitos de anestesia no híper e hipoparatireoideano.
22.6 - pâncreas. Efeitos na anestesia na função endócrina do pâncreas e na glicemia. anestesia no diabético. Hipoglicemiantes: farmacologia e interações com anestésicos. Insulina: indicações, contra-indicações e complicações. Doenças associadas ao diabetes.
QUESTÕES TIPO S
22.S.01. No pós-operatório da ressecção das glândulas paratireóides devido ao hiperparatiroidismo, observa-se rápida reabsorção de cálcio pelo osso com hipocalcemia importante. A reposição de cálcio no pós-operatório é essencial e deve ser mantida por: (1999)
A) 2 dias;
B) 5 dias;
C)16 dias;
D) 20 dias;
E) 30 dias.
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22.S.02. Uma paciente de 60 anos foi submetida à tireoidectomia total sob anestesia geral, aparentemente sem intercorrências cirúrgicas ou anestésicas, tendo sido desintubada conforme rotina, sem nenhuma anormalidade. Decorridas 48 horas do pós-operatório, o anestesiologista é chamado porque a paciente apresenta estridor inspiratório, com evidente obstrução das vias aéreas. A causa mais provável é: (1999)
A) lesão dos nervos laríngeos recorrentes;
B) lesão dos nervos laríngeos superiores;
C) traqueomalacia;
D) hematoma;
E) hipocalcemia.
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22.S.03. No pós-operatório de tireoidectomia, sintomas de hipocalcemia devida a hipoparatireoidismo surgem, usualmente, entre: (1998)
A) 01 e 02 horas;
B) 03 e 12horas;
C) 12 e 24 horas;
D) 24 e 72 horas;
E) após 72 horas.
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22.S.04. Paciente do sexo masculino, 70 anos, submetido à hipofisectomia devido a carcinoma prostático metastático. Na recuperação pós-anestésica, pode-se antecipar a necessidade de: (1998)
A) vasopressina para manter a pressão arterial;
B) hormônio antidiurético para tratar a poliúria;
C) glicose para evitar hipoglicemia;
D) insulina para evitar hipopotassemia;
E) glicocorticóides para manter o equilíbrio eletrolítico.
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22.S.05. Laringoespasmo que ocorre 24 à 48 horas após tireoidectomia total, provavelmente, reflete: (1997)
A) trauma da intubação traqueal;
B) colapso traqueal secundário à traqueomalácia crônica;
C) paralisia das cordas vocais por lesão do nervo laríngeo superior;
D) hipocalcemia por remoção inadvertida das paratireóides;
E) edema caracterizado por estridor e laringoespasmo, conseqüente à manipulação cirúrgica.
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22.S.06. Com relação à insulina, pode-se afirmar que: (1997)
A) sua produção está consistentemente diminuída no diabete tipo II;
B) sua deficiência leva à lipólise;
C) sua deficiência leva a balanço nitrogenado positivo;
D) o diabete tipo I se caracteriza pela resistência dos tecidos à insulina;
E) a disfunção hepática exige aumento das doses clínicas.
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22.S.07. Na síndrome carcinóide: (1996)
A) o tumor produz noradrenalina;
B) não ocorre liberação de histamina;
C) há produção de serotonina e calicreína;
D) há ausência de sintomas gastrointestinais;
E) há liberação de angiotensina.
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22.S.08. No preparo pré-operatório de paciente com feocromocitoma, os antagonistas b adrenérgicos não devem ser introduzidos antes dos antagonistas a adrenérgicos por risco de: (1996)
A) hipotensão;
B) crise hipertensiva;
C) hipertermia;
D) bradicardia;
E) vasodilatação.
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22.S.09. Paciente do sexo feminino, 28 anos, ASA II, fazendo uso de propiltiouracil 100 mg a cada 8 horas, propranolol 40 mg a cada 6 horas, apresenta-se bem controlada da sintomatologia, estando programada para tireoidectomia total sob anestesia geral. Aponte abaixo, entre os fármacos, aquele de maior potencial de risco durante o ato anestésico: (1995)
A) droperidol;
B) halotano;
C) fentanil;
D) neostigmina;
E) atropina.
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22.S.10. Diabético tipo II em uso de clorpropramida a ser submetido à anestesia geral para cirurgia de grande porte, é correto afirmar que: (1995)
A) a clorpropramida deve ser suspensa na véspera da cirurgia;
B) está contra-indicado o uso de glicose;
C) deve ser instituído esquema de insulina regular em substituição a clorpropramida 48-72 horas antes da cirurgia;
D) está contra-indicado o uso de insulina regular;
E) a clorpropramida deve ser mantida durante o período operatório para prevenir a hiperglicemia desencadeada pela resposta endócrina ao trauma.
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22.S.11. Mecanismo que explica as manifestações cardiovasculares do hipertireoidismo: (1995)
A) diminuição do número de receptores b adrenérgicos;
B) aumento do número de receptores a adrenérgicos cardíacos;
C) conversão de receptores adrenérgicos a para b;
D) aumento da concentração de neurohormônio adrenérgico no terminal pré-sináptico;
E) diminuição da afinidade dos receptores a adrenérgicos.
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22.S.12. Tipo de insulina cuja duração de efeito é de 24 horas: (1994)
A) regular;
B) semilenta;
C) zinco-protamina;
D) NPH;
E) ultralenta.
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22.S.13. No paciente diabético: (1994)
A) há um aumento da incidência de intubação orotraqueal difícil;
B) a absorção de insulina pelo tubo plástico é induzida na presença de albumina;
C) a absorção de insulina pelo tubo plástico é diretamente relacionada com a concentração de insulina no frasco;
D) a neuropatia diabética ocorre em 75% dos casos;
E) a anestesia subaracnóidea está contra indicada.
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22.S.14. Glicocorticóide de ação rápida de maior potência: (1993)
A) prednisona;
B) prednisolona;
C) metilprednisolona;
D) hidrocortisona;
E) cortisona.
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22.S.15. Rouquidão e voz fraca no 2º dia do pós-operatório, após cirurgia extensa no pescoço, sugere lesão: (1993)
A) bilateral do nervo recorrente;
B) unilateral do nervo recorrente;
C) unilateral do glossofaríngeo;
D) bilateral do nervo hipoglosso;
E) bilateral do nervo glossofaríngeo.
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22.S.16. A síndrome do seio carotídeo, no hipertireoideo: (1993)
A) causa hipertensão arterial;
B) produz taquicardia;
C) pode ser prevenido com infiltração de anestésico local;
D) deve ser tratado com epinefrina;
E) leva à hipertermia.
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22.S.17. A dispnéia que compõe o quadro clínico da acromegalia é conseqüência de: (1993)
A) doença pulmonar obstrutiva associada;
B) valvopatia cardíaca associada;
C) paralisia do nervo laríngeo recorrente;
D) espessamento das cordas vocais;
E) estreitamento subglótico.
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22.S.18. Droga que deve ser evitada na anestesia de um paciente com feocromocitoma: (1992)
A) isoflurano;
B) halotano;
C) enflurano;
D) propranolol;
E) fentolamina.
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22.S.19. Paciente em bom estado geral, consciente, em 2º dia de pós-operatório de tireoidectomia radical. Ao realizar a primeira refeição apresenta sinais de aspiração pulmonar. A causa mais provável da aspiração é lesão: (1991)
A) unilateral do laríngeo externo;
B) bilateral do laríngeo superior;
C) unilateral do laríngeo recorrente;
D) bilateral do laríngeo recorrente;
E) unilateral do frênico.
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22.S.20. Em paciente diabético tipo II, fazendo uso de clorpropamida, é correto pensar-se com relação ao transoperatório: (1991)
A) está contraindicado o uso de soluções salinas a 0,9%;
B) o tiopental sódico poderá ter seus efeitos acentuados;
C) a clorpropamida tem duração de efeito de até 60 horas;
D) se ocorrerem crises hipertensivas, tratar com esteróides;
E) existe risco aumentado de acidose lática.
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22.S.21. No paciente mixedematoso: (1991)
A) não é recomendável o uso de esteróides;
B) existe aumento do volume sangüíneo circulante;
C) a cloropromazina está indicada antes da indução;
D) não é recomendável o uso de atracúrio;
E) a cetamina pode ser um bom agente indutor.
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22.S.22. Paciente submetido à tireoidectomia às 8:00 h às 22:00 h reclama de dificuldade para respirar. A enfermeira observa estridor e pressão arterial moderadamente elevada em relação às anteriores, notando também flexão do punho quando insuflou o esfingmomanômetro. Diagnóstico provável: (1988)
A) paralisia parcial das cordas vocais;
B) paralisia total das cordas vocais;
C) edema de laringe;
D) hematoma cervical;
E) hipocalcemia.
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22.S.23. Paciente diabético durante anestesia. Principal cuidado: (1988)
A) evitar hiperglicemia;
B) evitar glicosúria;
C) evitar hipoglicemia;
D) evitar cetoacidose;
E) evitar cetonúria.
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22.S.24. Droga de eleição no combate da crise hipertensiva em cirurgia do feocromocitoma: (1987)
A) fenoxibenzamina;
B) prazocina;
C) propranolol;
D) nitroprussiato de sódio;
E) droperidol.
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22.S.25. Paciente diabético, cuja cetoacidose foi corrigida com bicarbonato da sódio, mantém por algum tempo hiperventilação pulmonar. Causa mais provável: (1985)
A) PaCO2 sangüíneo baixo;
B) PaO2 liquórico baixo;
C) pH liquórico baixo;
D) PaO2 sangüíneo baixo;
E) hipoglicemia.
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22.S.26. As duas complicações mais freqüentes decorrentes da cateterização prolongada de artérias periféricas são:(2000)
A) trombose e pseudo-aneurisma
B) trombose e infecção
C) embolia e hematoma
D) hemorragia e infecção
E) hematoma e pseudo-aneurisma
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22.S.27. A arritmia mais freqüente durante o período perioperatório é: (2000)
A) extra-sístole atrial
B) bradicardia sinusal
C) taquicardia supraventricular paroxística
D) extra-sístole ventricular
E) taquicardia sinusal
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22.M.01. A(s) afirmativa(s) correta(s) em relação a pacientes portadores de diabetes é(são): (1998)
1 - o principal objetivo no perioperatório é evitar a hiperglicemia;
2 - a incidência de intubação difícil é maior do que na população geral;
3 - a cetoacidose é a característica principal do coma hiperosmolar;
4 - na cetoacidose, o principal fator determinante de óbito é o déficit global de potássio.
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22.M.02. O tratamento pré-operatório de um paciente com feocromocitoma inclui: (1998)
1 - o bloqueio a adrenérgico antes do b adrenérgico;
2 - o emprego de diuréticos;
3 - uma a duas semanas de preparo;
4 - o controle das doses dos bloqueadores adrenérgicos pelos níveis urinários dos metabólitos das catecolaminas.
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22.M.03. O lítio pode ser usado no tratamento da tireotoxicose. Seu(s) principal(is) mecanismo(s) de ação é (são): (1996)
1 - bloqueio da liberação de hormônio tireoidiano;
2 - inibição da conversão de T4 em T3;
3 - bloqueio da síntese do hormônio tireoidiano;
4 - bloqueio dos receptores periféricos de T3 e T4.
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22.M.04. Num paciente em coma hiperglicêmico, não cetótico, espera-se encontrar: (1995)
1 - diminuição da osmolaridade do fluido intracelular;
2 - aumento do sódio sérico;
3 - compartimento intracelular sem desidratação;
4 - ausência de cetonúria.
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22.M.05. Com relação à anestesia no paciente diabético, pode-se afirmar: (1990)
1 - o halotano não aumenta de modo significativo a glicemia;
2 - o enflurano não aumenta de modo significativo a glicemia;
3 - o isoflurano aumenta significativamente a glicemia;
4 - o fentanil associado a halogenados deve ser evitado.
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22.M.06. Nos pacientes portadores de feocromocitoma podemos encontrar como conseqüência da doença: (1989)
1 - sinais de hipopotassemia no ECG;
2 - insuficiência cardíaca;
3 - hipotensão ortostática;
4 - bradicardia.
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22.M.07. No diabético, o tempo de latência da anestesia peridural tende a estar aumentando: (1983)
1 - pela presença de cetoacidose;
2 - pela presença de hiperglicemia;
3 - por alterações estruturais das raízes;
4 - pelo aumento do tecido graxo no espaço.
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22.M.08. O paciente diabético com neuropatia do sistema autônomo apresenta: (2000)
1- bradicardia persistente
2- hipotensão postural
3- neuropatia periférica mínima ou ausente
4- associação freqüente com hipertensão arterial sistêmica
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15/3/2001 - 03:12h |
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