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Ventilação Artificial
VENTILAÇÃO ARTIFICIAL
Assuntos deste Tópico:
41.1 - Ventiladores: classificação e princípios de funcionamento.
41.2 - Indicações clínicas e laboratoriais da ventilação artificial. Escolha do ventilador e do tipo de ventilação.
41.3 - Laringoscopia e intubação traqueal.
41.4 - Repercussões sistêmicas da ventilação artificial.
QUESTÕES TIPO S
41.S.01. Em relação à ventilação artificial, é correto afirmar que: (1999)
A) a aplicação de pressão positiva nas vias aéreas, paciente está intubado e sob ventilação controlada recebe o nome de CPAP;
B) no paciente que apresenta fístula broncopleural está indicada a inversão da relação I:E;
C) com o emprego da PEEP, os valores da FiO2 devem ser aumentados para se obter uma PaO2 adequada;
D) um dos inconvenientes da ventilação mandatória intermitente (VMI) é a elevação da pressão média das vias aéreas;
E) o emprego de elevadas frações inspiradas de oxigênio predispõe ao aparecimento de lesão pulmonar, devido à redução na produção de radicais livres de oxigênio.
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41.S.02. Em relação à ventilação com pressão controlada e relação I/E invertida, é correto afirmar que: (1999)
A) determina valores constantes de volume corrente;
B) gera elevados valores de auto - PEEP;
C) é maior o pico inspiratório de pressão;
D) diminui a pressão média nas vias aéreas;
E) quanto maior a inversão, menor será a pressão capilar pulmonar.
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41.S.03. O método de desmame de suporte ventilatório que garante constância de volume minuto, mesmo que haja flutuações na ventilação espontânea, é a: (1998)
A) ventilação mandatória intermitente;
B) ventilação com liberação de pressão de vias aéreas;
C) ventilação com tubo em T;
D) ventilação minuto mandatória;
E) ventilação com pressão positiva contínua em vias aéreas.
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41.S.04. A ventilação com controle pressórico tem como característica: (1998)
A) controle rígido da PaCO2;
B) risco de produção de volutrauma;
C) dificuldade de sincronia paciente-ventilador;
D) distribuição preferencial da ventilação em áreas preservadas do parênquima pulmonar;
E) dispensa do uso de pressão positiva ao final da expiração (PEEP).
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41.S.05. Com relação à ventilação prolongada com pressão positiva intermitente, pode-se afirmar que: (1997)
A) aumenta a pré-carga do ventrículo direito;
B) aumenta a incidência de hemorragia digestiva;
C) melhora o desempenho do ventrículo direito;
D) ocorre aumento do volume diastólico final do ventrículo esquerdo;
E) ocorre desvio do septo interventricular na ausência de pressão positiva no final da expiração.
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41.S.06. No desmame da ventilação mecânica prolongada, o objetivo da pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) é: (1996)
A) aumentar o volume corrente;
B) aumentar a capacidade residual funcional;
C) diminuir a pressão intracraniana.
D) melhorar o débito cardíaco.
E) igualar a pressão alveolar à pressão atmosférica.
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41.S.07. Constitui causa de aumento do pico de pressão na via aérea durante ventilação controlada mecânica: (1996)
A) o excesso de remoção do sistema de exaustão;
B) a perfuração do balonete da sonda de intubação;
C) o uso de bloqueador neuromuscular de duração intermediária;
D) o circuito semifechado;
E) a embolia pulmonar.
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41.S.08. Assinale a alternativa que contém a associação de testes preditivos que melhor identificam possível intubação traqueal difícil: (1996)
A) índice de Mallampati modificado e distância esterno-mento;
B) distância esterno-mento e protrusão da mandíbula;
C) protrusão da mandíbula e índice de Mallampati modificado;
D) flexão/extensão do pescoço e protrusão da mandíbula;
E) distância esterno-mento e flexão/extensão do pescoço.
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41.S.09. Assinale a alternativa que indica a nova técnica de desmame da ventilação mecânica que diminui o trabalho respiratório. (1996)
A) ventilação com liberação de pressão na via aérea (APRV);
B) ventilação mandatória intermitente sincronizada (SIMV);
C) ventilação com sustentação pressórica (PSV);
D) ventilação de pressão limitada (LPV);
E) ventilação com pressão controlada (PCV).
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41.S.10. A complicação mais freqüente da ventilação mecânica é: (1995)
A) barotrauma;
B) pneumonia;
C) hipotensão arterial;
D) necrose traqueal;
E) redução do débito cardíaco.
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41.S.11. Os tubos orotraqueais quando comparados aos nasotraqueais associam-se a: (1994)
A) mais conforto;
B) higiene oral mais fácil;
C) maior dificuldade de sucção das vias aéreas;
D) menor distensão gástrica devido à deglutição de ar;
E) fixação mais duradoura.
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41.S.12. A máscara laríngea: (1994)
A) pode ser usada apenas em adultos;
B) pode provocar laringoespasmo;
C) é colocada por via nasal;
D) pode ser colocada com anestesia local;
E) não pode ser usada com ventilação com pressão positiva.
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41.S.13. Na ventilação controlada mecânica de um paciente asmático está indicado um ventilador: (1993)
A) ciclado à pressão;
B) ciclado a volume;
C) ciclado a volume com relação I/E inversa;
D) ciclado à pressão com relação I/E fixa em 1:1;
E) com qualquer tipo de ciclagem desde que a relação I:E seja sempre 2:1.
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41.S.14. Complicação que pode ocorrer após punção da membrana cricotireóidea: (1993)
A) granuloma de corda vocal;
B) enfisema do mediastino;
C) luxação da aritenóide;
D) paralisia bilateral de cordas vocais;
E) sinéquia de cordas vocais.
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41.S.15. Quando indicamos ventilação com pressão positiva contínua (CPAP) buscamos: (1993)
A) aumento do volume corrente;
B) melhorar o débito cardíaco;
C) igualar a pressão alveolar à pressão atmosférica;
D) aumentar a capacidade residual funcional;
E) diminuir a pressão intracraniana.
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41.S.16. A Pressão Positiva Contínua das Vias Aéreas (CPAP): (1992)
A) é empregada em pacientes intubados em respiração espontânea;
B) diminui a capacidade residual funcional;
C) previne aspiração de conteúdo gástrico;
D) diminui a pressão intra-craniana;
E) é indicada em pneumopatia obstrutiva crônica.
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41.S.17. Pressão do balonete do tubo endotraqueal a partir da qual o fluxo sangüíneo arterial da mucosa traqueal é interrompido: (1992)
A) 10 mmHg;
B) 20 mmHg;
C) 30 mmHg;
D) 40 mmHg;
E) 45 mmHg.
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41.S.18. Paciente intubado, em assistência respiratória, tolerando uma FiO2 abaixo de 0,4 e com PaO2 acima de 90 mmHg e PaCO2 de 46 mmHg. Podemos: (1991)
A) extubá-lo imediatamente;
B) mantê-lo em ventilação mecânica;
C) iniciar o desmame com IMV;
D) aumentar um pouco a PEEP;
E) aumentar um pouco a FiO2;
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41.S.19. Em pacientes com patologia broncoespástica que requeiram suporte ventilatório mecânico no pós-operatório imediato, o anestesiologista deve: (1990)
A) tentar aumentar a capacidade residual funcional com instalação de pressão positiva expiratória final;
B) aumentar a fração inspirada de O2 para evitar a hipoxemia;
C) manter uma relação de tempo inspiratório/expiratório igual ou superior a 1:3;
D) aumentar o volume corrente, no sentido de diminuir a relação espaço morto/volume corrente;
E) utilizar a ventilação de alta freqüência, para elevar a PaO2.
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41.S.20. Melhor indicação de ventilação com alta freqüência: (1987)
A) Enfisema pulmonar senil
B) Cisto pulmonar
C) Asma brônquica
D) Fístula broncopleural
E) Enfisema lobar congênito
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41.S.21. Paciente com fístula broncopleural de grande débito com insuficiência respiratória, deve ser operado de urgência. Tipo da ventilação pulmonar indicada até a drenagem torácica: (1985)
A) espontânea com ar atmosférico;
B) controlada manual com altas pressões;
C) assistida manual com oxigênio;
D) pressão positiva contínua;
E) pressão positiva expiratória final (PEEP).
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41.S.22. Efeito circulatório da ventilação controlada com pressão positiva intermitente: (1985)
A) aumento da pressão arterial;
B) diminuição do volume sangüíneo;
C) diminuição do retorno venoso;
D) diminuição do tempo circulatório;
E) diminuição da força cardíaca de ejeção.
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41.S.23. O uso de ventilador de adulto, tipo fole, em pediatria, ainda que sejam ajustados os volumes e as frequências, pode levar à hipercapnia por: (1984)
A) má distribuição da ventilação;
B) pressões positivas excessivas;
C) elevada complacência interna do aparelho;
D) relação ins/expiratória fixa;
E) fluxos inspiratórios baixos.
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41.S.24. Padrão ventilatório ideal em ventilação controlada mecânica para pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: (1984)
A) fluxo inspiratórios alto;
B) tempo expiratório prolongado;
C) pressão negativa expiratória;
D) FiO2 alta;
E) pressão positiva no final de expiração (PEEP).
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QUESTÕES DO TIPO M
41.M.01. Representa(m) dificuldade(s) à intubação traqueal: (1992)
1 - síndrome de Pierre-Robin;
2 - relação entre o comprimento da mandíbula e sua largura na região posterior menor que 3,6;
3 - luxação da coluna cervical;
4 - distância entre o bordo inferior do mento e o bordo superior da cartilagem tireóide menor que 6,5 cm com a cabeça em hiperextensão.
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41.M.02. Na fase inspiratória da ventilação com pressão positiva intermitente (VPPI) ocorre: (1988)
1 - aumento da pressão intratorácica;
2 - aumento do fluxo sangüíneo para o átrio esquerdo;
3 - redução do retorno venoso ao átrio direito;
4 - queda da pressão venosa central.
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41.M.03. Complicação(ões) da pressão positiva expiratória final maior que 17 cm H2O(1986)
1 - barotrauma pulmonar;
2 - hemorragia cerebral;
3 - depressão cardiocirculatória;
4 - fibroplasia retrolental.
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41.M.04. Complicação(ões) face à altas pressões em ventilação mecânica: (1985)
1 - diminuição do retorno venoso;
2 - hiperdistensão alveolar;
3 - diminuição do débito cardíaco;
4 - enfisema de mediastino.
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41.M.05. Ventilação pulmonar prolongada com pressão positiva intermitente causa diminuição de: (1985)
1 - débito urinário;
2 - produção de hemácias;
3 - excreção de sódio;
4 - hormônio anitidiurético.
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41.M.06. Pressão traqueal média alta em ventilação controlada mecânica causa: (1984)
1 - diminuição do retorno venoso;
2 - diminuição da pressão venosa;
3 - diminuição do débito cardíaco;
4 - elevação das pressões atriais.
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41.M.07. Num respirador mecânico que cicle a pressão, mantendo-se fixa a pressão, o tempo inspiratório varia em função de: (1983)
1 - fluxo de entrada;
2 - sensibilidade do aparelho;
3 - resistência pulmonar;
4 - controle do tempo expiratório.
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41.M.08. São efeitos sistêmicos da ventilação artificial (2000)
1- diminuição do retorno venoso
2- diminuição do hormônio antidiurético
3- aumento da renina plasmática
4- aumento do fator atrial natriurético
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41.M.09. O gráfico abaixo representa várias modalidades de ventilação pulmonar e suas curvas de fluxo e pressão com relação ao tempo. Baseado nas curvas correlacione com as modalidades:(2000)
1 - ventilação assistido/controlada
2 - ventilação mandatória intermitente
3 - pressão contínua nas vias aéreas
4 - pressão de suporte
5 - ventilação controlada mecânica
A) 1c - 2e - 3a - 4b - 5d
B) 1a - 2b - 3c - 4e - 5d
C) 1e - 2c - 3a - 4d - 5b
D) 1d - 2e - 3c - 4a - 5b
E) 1b - 2c - 3e - 4d - 5a
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41.M.10. A morbidade pulmonar no paciente submetido a ventilação mecânica de longa duração relaciona-se a: (2000)
1- formação de microatelectasias devido ao inadequado recrutamento alveolar
2- utilização de volumes correntes elevados
3- ventilação com alta pressão de platô inspiratório
4- uso de altas frações inspiradas de oxigênio
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QUESTÕES DO TIPO G
41.G.01. Pressão nas vias aéreas exercida pelas várias modalidades de ventilação: (1991)
1 - ventilação mecânica ( )
2 - IMV ( )
3 - CPAP ( )
4 - alta freqüência ( )
5 - ventilação espontânea ( )
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41.G.02. Tipos de ventilação: (1987)
1 - controlada;
2 - espontânea;
3 - assistida;
4 - controlada + PEEP;
5 - mandatória intermitente.
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